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terça-feira, 30 de novembro de 2010

FELIZ DE QUEM CONSEGUE FECHAR OS RALOS

Todo mundo em casa procura economizar água, luz, gás, comida. Não dá para fazer um panelão de arroz para três pessoas e depois jogar no lixo a maior parte. Nem deixar todas as luzes acesas dia e noite. Nem o chuveiro ligado sem ninguém no banho.

Na empresa o proprietário procura ser exato. Aproveitar sobras de tudo. A economizar para poder ter lucro ao final da jornada. O que é normal e saudável.

No entanto, no serviço público, pouca gente tem esta preocupação. Deixa o ralo aberto e por ele escorre o tesouro inteiro. E ainda, muitos dizem, não tenho nada com isto, é do governo. Como se governo fosse alguma coisa de impessoal, mais ou menos como um ser extraterrestre. Um ET.

No governo é que se deve ser ainda mais exato, para que o recurso, possa de verdade, ser considerado de todos os homens. Então, quanto mais se economizar, mais se fechar o ralo, mais o governo rende, mais o governo compra, mais o governo oferece benefícios ao seu povo.

A austeridade gera filhos. Com austeridade o orçamento incha, rende, o governo produz mais. É por isto que o meu governo procurará fechar os ralos, implantando a modernização da administração, com três palavrinhas que no serviço público pouco se escuta - a qualidade, a produtividade e a competitividade. É possível fazer isto? Claro. Primeira etapa - educar internamente primeiro.

O LIVRO

 Ninguém me convence que um aluno possa escrever bem sem ler muitos livros. Não acredito. Claro que hoje a Internet tenha muita coisa e muitos artigos, ensaios, jogos, curiosidades. Nem de longe a Internet substitui o livro.  Ler no papel é diferente de ler na tela.  Ler na tela do computador cansa logo, dói o olho, o pescoço, a gente salta pedaços da leitura. No livro não, não dói nada, pelo contrário, acomoda-se nas posições mais agradáveis possíveis.

Da mesma forma é ler poemas. Decorá-los. Excelente exercício para a memória, entender o jogo da vida por meio de palavras, metáforas, invenções e criações literárias no próprio texto. O poema é máximo da literatura, um concentrado de pensamentos robustos sobre a própria existência do homem e do universo.

Portanto, distribuir livros é política pública indispensável, escola e família se encarregarão de estimular o hábito às crianças e jovens e adultos. Quem lê vale mais.



PORTEIRA FECHADA: NÃO

O objetivo de todo partido político é chegar ao poder. O poder municipal, estadual ou federal. Mais do que justo. Se o partido não pensar no poder não é partido. É para isto que se agrupam as pessoas. Mas, afinal de contas, o que é o poder?

Como dizia o Padre Magalhães: - o poder é como a própria vida, um pau de sebo com uma nota falsa na ponta.
Deixando de lado este pensamento, o poder é um símbolo importante, no qual o homem é investido e nele tem a capacidade de decidir sobre os destinos dos outros, para o bem ou para o mau.  Com o poder o homem pode ser o que todos esperam, um estadista ou um tirano, um Mandela ou um Hitler.

A introdução é para justificar que tive 8 partidos na aliança que me elegeu. Importante, dentro do possível, que cada partido ofereça os seus melhores membros para me ajudar a governar. Como um time de futebol que deve entrar para ganhar, jogar o jogo, passar a bola um para outro, mas, todos sob ordens de um só técnico - que será o governador.  Ninguém no futebol compra time inteiro para se reforçar. Geralmente adquire o melhor. E assim será o meu governo, composto por vários partidos, nenhum deles será dono absoluto da sua posição, tem que jogar e fazer gol, senão vai pro banco.

Já pensou se cada partido assumisse secretaria inteira, de porteira fechada, eu não governaria, ao invés de governo eficiente, seria mais uma confraria.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Blog: Confúcio fala sobre trânsito, violência, transposição e futuro governo


Trânsito caótico, violência urbana, transição de governo, preenchimento de cargos e a transposição dos servidores estaduais para o quadro da União, foram os últimos assuntos abordados pelo governador eleito Confúcio Moura em seu blog.
Confúcio disse que segurança pública não é assunto para amadores. “É ciência, sociologia, antropologia, urbanismo, assistência social e educação. Complexo”. Ele destacou a necessidade de treinamento contínuo para os policiais, o estabelecimento de metas de desempenho e o trabalho preventivo como ações fundamentais para a redução da criminalidade em Rondônia.
Com relação ao trânsito, Confúcio disse que é função do administrador público colocar ordem no caos das ruas, principalmente porque os acidentes de trânsito são responsáveis pela “sangria dos recursos na saúde pública e o drama dos hospitais de urgência”. Em entrevista recente Moura disse que ainda não recebeu o diagnóstico completo do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia mas que estudará a legalidade do Detran ajudar a pagar as contas dos hospitais em função do alto índice de acidentes de trânsito. “O homem público tem o sagrado dever de promover a educação coletiva. As cidades devem ser educadas pelo seu governante. E a liberdade de cada um, base da democracia, está no estrito cumprimento de leis. O seu limite é o limite da lei. Nem mais e nem menos”.
Sobre a transposição dos servidores estaduais, Moura manifestou sua preocupação com a minuta do decreto que criou a comissão da transposição, divulgada no último dia 23. "Cada reunião em Brasília o clima vai esquentando. E no mexe e remexe termina o sonho de economia para Estado que seria tão maravilhoso ficará esbarrado no apenas razoável. Enquanto isto a bancada federal se mexe. Os sindicatos também. Os servidores aguardam com imensa ansiedade. Da minha parte, quando empossado, colocarei a transposição como prioridade de governo e vou atrás”.
Sobre a montagem de sua equipe de governo, informou que para o preenchimento de alguns cargos de confiança com notório conhecimento técnico recorrerá ao auxilio de uma empresa especializada para a seleção dos melhores perfis.
Em outro post Confúcio pregou a necessidade de uma transição cordial, sem traumas. O governador eleito disse que espera assumir com os sistemas de saúde e educação com bom funcionamento, bem como o maquinário em ordem e a continuidade dos serviços essenciais à população.
O Blog do Confúcio é acessado pelo endereço www.confuciomoura.blogspot.com

Assessoria de Imprensa 

O GOVERNO K

No dia 5 de janeiro de 2004, ainda era Deputado Federal, escrevi o texto abaixo, como crônica, veja a minha profecia:

"Estou olhando o Governo de Rondônia com binóculo. Tudo fica longe e tudo fica perto, é um simples ajuste no botão. O que vi durante o ano é que o K tem uma invejável capacidade de andar. Viaja bem pelo Estado, corre linha, estica-se por distrito, roda cidade. Celebra a missa de corpo presente. Como se dissesse: - "estou aqui, o Governador perto de vocês, esta é a diferença".

Feliz do povo que tem na política, gente que faça oposição. Oposição é o contraponto necessário a qualquer governo, principalmente no presidencialismo, onde o executivo impõe a sua vontade soberana. A partir desta condição, entra um componente perigoso, que é a imposição da vontade pessoal, da construção da prioridade equivocada, os lances de vaidade e do forte componente emocional nas decisões.

K anda de largo, sem uma competente oposição. Aqui e ali vozes chiam e o povo, como sempre, mantém-se distante, indiferente às ações do seu governo. Apenas, as  simpatias ou antipatias silenciosas, mas, seguem os seus próprios movimentos e vidas. Enquanto isso completou 365 dias em Rondônia. Não deixou de ser um estilo singular, bem diferente dos governos da cercania, como Jorge Viana (Acre), Eduardo Braga (Amazonas) e Blairo Maggi (Mato Grosso).

Há governos previsíveis, que trabalham dados e indicadores e, a partir deles, traçam o seu projeto de desenvolvimento e de metas. Há os personalistas, que culturam o mito da própria imagem. Centralizam decisões, desprezam as estatísticas e administram simplesmente os dias. Tudo no atropelo das provocações e numa simples reação aos inúmeros  interesses que lhes batem as portas. Há também aqueles que são considerados factuais. Seguem à frente semeando fatos, atropelando acontecimentos e fazendo-se lembrar pelas trombadas e contradições.

Vejo K como um Governo solitário, ele mesmo vende a sua imagem. É o corneteiro do quartel.  Quem dele fica perto é por mero interesse, obra, cargo ou negócio. Não é um homem de militância espontânea e que tenha o seu nome no coração do povo. Foi fruto de um acaso perdido, do natural fluir dos acontecimentos. Incapaz de  mentar o seu único aliado em Brasília. Mais do que evidente, a bancada de senadores e deputados federais mantém irrestrito o apoio ao Estado de Rondônia, evidentemente, inclui o K na condição de Governador. O que chamo de apoio institucional. O frio apoio sem alma e sem o pulsar da emoção.

Quem o vê falar dos seus feitos nas estradas, no decantado cascalhamento de todas elas, pode até pensar num feito extraordinário. Somados as vicinais de Machadinho do Oeste de Governador Jorge Teixeira, apenas dois pequenos municípios, tem igual dimensão da quilometragem das estradas estaduais. Cerca de 5.000 quilômetros. Os municípios pelejam e fazem o dever de casa, sem nenhuma divulgação fantástica.

Aí eu penso: - que seria de Rondônia sem os prefeitos? E me indago sobre o real papel que justiça a existência do próprio Estado? Como está nada mais é do que um simples atravessador ruim de recursos. O ICMS é recolhido no município, não é favor retorná-lo convenientemente ao seu povo. Os recursos da saúde, uma simples distribuição, obedecidos a critérios epidemiológicos. E no mais, o papel do Estado é não atrapalhar o povo, apoiar as boas iniciativas, prover a justa distribuição da renda e criar programas especiais dentro da realidade e da necessidade.

Li as declarações do K no balanço de 2003, nos jornais do dia 31 de dezembro. Apenas, generalidades, expressões vagas, nada sem eixo e nexo. É o que chamo de Governo imprevisível.

O TRÂNSITO ENSANDECIDO

Mesmo médico, como sou, não tenho explicação para justificar a transformação do homem comum em monstro. Quando o homem comum transcende-se ao entrar num carro. Fica ainda mais ensandecido quando dirige o seu veículo numa cidade. 

É muito dificil de explicar toda esta hierarquia das ruas, quando o cidadão dirige algum veículo. Tem uma ordem nesta casta sobre rodas. O motorista da carreta é superior ao caminhão, o caminhoneiro é superior ao automóvel, o automóvel é superior ao motoqueiro, o motoqueiro é superior ao carroceiro, o carroceiro é superior ao ciclista e o ciclista é superior ao pedestre comum. Este, de qualquer forma que esteja, ao andar a pé, passa a ser um "zé ninguém" na escalada do trânsito.

Ainda tem o preconceito maior se for mulher ao volante.

Não sou psiquiatra, nem psicólogo, nem psicopedagogo e nem psicanalista, mas, com certeza dá para fazer um belo doutorado com este segmento. É função do adminstrador público,  por uma certa ordem neste caos das ruas,  porque ele é responsável pela sangria dos recursos na saúde pública e o drama dos hospitais de urgência.

O homem público tem o sagrado dever de promover a educação coletiva. Criando hábitos saudáveis nos cidadãos para que possam conviver harmoniosamente em sociedade, mesmo que seja um equilíbrio instável. As cidades devem ser educadas pelo seu governante. E a liberdade de cada um, base da democracia, está no estrito cumprimento de leis. O seu limite é o limite da lei. Nem mais e nem menos.

Podemos começar por aí. Dando conhecimento a todos destes limites estritos. Senão seremos remetidos à barbárie absoluta.

VIOLÊNCIA - O BRASIL TEM QUE SER PASSADO A LIMPO

Quem vê o Brasil varonil, de fora ou de cima, pensa que é um país onde reina a paz. Engana-se quem pensa assim. É um país violento, onde campeia toda ordem de infrações e linguagens diferentes da desordem. 

Tem guerra no Iraque, Afeganistão e aqui e acolá há confrontos civis e militares declarados no mundo inteiro, com mais ênfase  em alguns países africanos.  Mesmo nos países em guerra, o número de mortos não chegam nem aos pés do Brasil, que não tem nenhuma guerra declarada. Mas, por aqui, mata-se muito mais e fica tudo como está o dito pelo não dito e a coisa rola frouxa.

O mundo foi alertado nos últimos dias pela batalha campal difícil no Rio de Janeiro. Onde as forças estaduais e federais guerrilham em becos tortos, num urbanismo da ilegalidade, por entre residências que escondem criminosos. Uma luta brava ainda mais difícil do que o conflito entre palestinos e judeus. A guerra em campo aberto, homem contra homem, artilharia contra artilharia é bem mais previsível. Agora, nos becos tortos, não é fácil.

São Paulo deu exemplo ao longo dos últimos anos, como conter a violência sem alardes, mesmo ele, que teve a cidade sitiada pelo PCC alguns anos atrás, hoje, o seu indicador de homicídio é um dos menores do Brasil.

Segurança pública não é para amador. É ciência, sociologia, antropologia, urbanismo, assistência social e educação. Complexo. Eu mesmo, estou com um pepino gigante nas mãos e um desafio enorme para controlar que é a insegurança no Estado de Rondônia.

Recomendo a todos os policiais do Estado voltarem-se aos livros, à literatura existente, ao treinamento do seu pessoal, aos incentivos e práticas da cultura da paz em nosso Estado. Integrar a prevenção à repressão ao mesmo tempo e além do mais trabalhar com metas de desempenho e não ficar por aí somente a se desculpar pelo avanço da criminalidade enquanto o Estado não ocupa o seu lugar - de fortalecer-se como instituição verdadeira, única expectativa para os brasileiros que cultuam a ética, o trabalho, o respeito e a solidariedade.

Portanto, não me basta assistir o espetáculo do crime veiculado pelos meios de comunicações. Não! E não! Temos que tirar a cabeça fora d'água para ver o mundo e o Brasil tal qual eles são. 

domingo, 28 de novembro de 2010

NÃO ME PUXE PRA BAIXO, POR FAVOR

Quero que o povo de Rondônia mantenha a esperança e o otimismo no novo governo. Foram poucos candidatos de oposição no Brasil a ganharem eleições para governos de Estado. Porque não é fácil enfrentar a máquina.

Neste período de transição, quando não se tem governo ético e que ame o Estado, pode, infelizmente e muitas vezes acontece, os que saem, sei lá por quais motivos, armam vários mundéus pro novato cair dentro. ‘Desabastecem’ o sistema de saúde e/ou educação. Depenam máquinas rodoviárias. Fazem doações de equipamentos para parceiros municipais na última hora. Rompem contratos de serviços essenciais. Irritam os servidores públicos não fazendo o que devia fazer.

Minha gente tenha juízo, Rondônia é nossa. O momento do Estado é bom, usinas, transposição de servidores, pontes no Rio Madeira, Integração com a América Latina, construção civil ‘bombando’ e ficam alguns rancorosos, teimando em não aceitarem os resultados das eleições democráticas.

O que é isto companheiro?

Porque a boataria rola solta. Eu não gosto disto. Senti muita decepção com show de boatos e fuxicos no segundo turno das eleições. Nem quero mais lembrar de tudo aquilo. Não me façam decorar o texto inteiro de Rui Barbosa:

"Ao lado da vergonha de mim/ Tenho tanta vergonha de ti, povo brasileiro!/ ... e tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver  prosperar a desonra... o homem chega a desanimar da virtude/ a rir-se da honra/ a ter vergonha de ser honesto".

TRANSPOSIÇÃO - CANHÃO OU TRAQUE?



O Decreto produzido pelo governo federal não agradou ninguém. Deixou inativos de fora. Os outros até 1991 e a coisa não para por aí.


Cada reunião em Brasília o clima vai esquentando. E no mexe e remexe termina o sonho de economia para Estado que seria tão maravilhoso ficará esbarrado no apenas razoável.  O tiro de canhão pode se transformar num singelo traque.

Enquanto isto a bancada federal se mexe. Os sindicatos também. Os servidores aguardam com imensa ansiedade. Da minha parte, quando empossado, colocarei a transporsição como prioridade de governo e vou atrás. Vou correr pra valer. Economia de folha será uma benção.

CARGOS TÉCNICOS NO GOVERNO

A medida que tiver necessidade de preencher alguns cargos de confiança, de notório conhecimento técnico, encaminharei as  características dos cargos  a empresa de Porto Velho - Banco de Gente, sob a coordenação da Dra. Carla Ito, para a correspondente seleção. Então, fiquem atentos que irei conversando com ela e autorizando a seleção de perfis e indicação a mim.

Do outro lado, discordo em gênero, número e grau que só portariados trabalhem bem. Creio que o Estado deve ter  um corpo de servidores preparados, seja qual for o governador, a máquina funcione normalmente. O Estado não pode depender de governador. Porque o governador é passageiro e o Estado continua o mesmo.

Por isto não terei  este mundão de cargos comissionados. Abrirei concursos para preenchimento de vagas por mérito, por estudo, conhecimento. E depois pode deixar comigo, virá a preparação continuada de todos os servidores para que sejam respeitados naquilo que fazem. O obejtivo maior é servir ao cidadão rondoniense e muito bem.

O primeiro ministro inglês só nomeia livremente cerca de 200 cargos. Estes mesmos são passados para uma instituição universitária para a seleção e análise do perfil.  Aqui não. É na base da indicação. Do QI.  Ninguém aguenta uma coisa desta.

Sei que no primeiro mês do meu governo vou passar um sufoco danado. Todos serão exonerados pelo atual governador e terei que readmitir muitos deles para não parar determinados serviços essenciais. Porque um concurso demora cerca de 6 meses para ser realizado, se tudo correr bem. Então, o meu enxugamento será gradual. Mas, progressivamente o quadro será revertido.

sábado, 27 de novembro de 2010

ESTE COMPUTADOR AINDA VAI ME ENLOUQUECER

Gente do céu, nunca vi a rapidez como a tecnologia avançou rápido no mundo. Tem menino de 18 anos ficando milionário de um dia para outro invenando coisas no computador. Eu morreria de fome, incapaz declarado de fazer uma planilha no excel.

Agora, emails eu sei receber e passar. Pior de tudo, não estou mais dando conta de responder. Tem cara que me passa anexos de 100 páginas e quer que eu leia. Irmãozinho eu ainda sou humano, por enquanto. Gentileza me passar apenas telegraminhas ultracurtos.

E agora veio o celular. Lembro-me quando cheguei à Câmara dos Deputados em 1995, não havia nem computador no gabinete e nem celular pra ninguém. E o Brasil inteiro quase ninguém tinha celular. Michel Temer era Presidente da Câmara na época que ofereceu o primeiro computador para cada gabinete. Foi uma festa. Depois veio um celular, ainda o tenho até hoje, com o mesmo número. Todo pegou o celular, eu não.  Pensei comigo, não quero um "porra" desta que não me dá sossego nem um minuto. E deixe lá na secretaria sem pegá-lo.

Depois de quase l ano fui buscar o meu. E não o larguei mais. Carrego o inferno no bolso. Agora, uma novidade - a iphone, acho que é assim que escreve. O troço é cheio de ferramentas, enxadas, picaretas, martelos, foices, bigornas e cada uma delas faz um serviço diferente. Confesso pra vocês, que agora vou pirar, não estranhem quando me virem por aí plantando bananeiras.

Veio mais novidades para ajudar a subir a minha pressão - twitter, facebook, badoo, msn, orkut, flickr, formspring, está vendo? Ainda querem que eu seja normal.

QUE TANTA CONSUMIÇÃO

Minha avó Joaquininha brigava com netaiada que baixava na gamela de biscoito e só parava quando o poeria da tapioca sumiu do fundo - e gritava "deixa de consumição menino!". Entrava num ouvido e saia no outro. A gente só se aquietava mesmo quando ela pegava  um chicote de couro de anta, pendurado na sala há décadas e dava uma lapada no lombo, doía fino e cortante, que de quando em vez se fazia xixi no calção.

Agora, minha consumição é outra. Dar conta de acomodar os interesses locais dos companheiros e aliados nos municípios. Eu pensava cá comigo que a corrida seria pelos cargos grandes do governo. Que nada! A briga maior é pelos pequenos e o clima esquenta. Como já sei me conduzir nestes casos, sigo a profecia do Jerônimo Santana - "deixe a carroça andar que as abóboras se acomodam".

Como já disse, ainda este mês de dezembro irei a João Pessoa pagar uma promessa a Nossa Senhora da Penha. Não fui eu que fiz a promessa não. Foi um amigão meu, do peito, o Djalma Farias, que morou aqui em Rondônia e foi embora e por conta própria fez a bendita promessa - ele me ligou e disse: "Confúcio, já fiz a promessa pra santa que se você ganhar a eleição, você virá aqui assistir a um festejo e ainda me alertou, você tem que cumprir". Na minha condição de candidato, igualzinho a casamento, a gene só sabe falar SIM, SIM, SIM.

E agora, quem vai lá pagar a promessa? claro que sou eu. Sei lá, se não for, o tamanho do castigo que terei. Como sou homem de palavra, nem que seja de marchá a ré eu vou, de qualquer forma na chicha do Djalma vou subir as escadarias da Penha de João Pessoa.

PUXA VIDA! EU NÃO SABIA

Vocês devem saber que não sou nenhum expert em informática. Daí que alguém mexe na configuração do computador fico todo perdido. Foi por isto que fiquei dois dias sem postar nada no blog. Estou implantando um novo layout que ainda demorará mais alguns dias.

Viram aí como está a nossa língua portuguesa?  expert, blog, layout daqui a pouco não teremos mais nenhuma palavra da pura e tradicional gramática nacional.  É a bendita globalização, que vai entrando mundo afora com uma força imensa, ela é tão forte e dominadora tal qual os modelos coloniais portugueses e ingleses do século XIX. A globalização é uma nova forma de colonização.

Até o idioma vai para os cacarecos. Quer ver mais? olhem os nomes das lojas nas placas, olhem os neons luminosos, até fico pensando muitas vezes que melhor que não tivesse mais necessidade de prova com a lingua portuguesa porque ela está tão cheia  de anglicismos, francesismos que se misturam com nossas gírias e alguns dialetos que termina tudo fica certo.

Com a informática o inferno ficou ainda pior. Graças a Deus ainda não importamos o alemão, creio que pela dificuldade da articulação da boca do brasileiro, que não dá conta de misturar tantas consoantes juntas. Tudo é permitido porque o objetivo da globalização é que não haja fronteiras para nada, no sentido de lá pra cá e tudo dificil e ainda mais, daqui pra lá.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Transição de governo: Confúcio visita Câmara Municipal e amplia diálogo com parlamentares


O governador eleito de Rondônia, Confúcio Moura, visitou a Câmara Municipal de Porto Velho na tarde desta terça-feira (23), onde foi recebido em reunião por um grupo de vereadores.
Neste período de transição para o seu futuro governo, Confúcio tem visitado órgãos do Legislativo e Judiciário, “buscando diálogo e parcerias, sempre respeitando a independência entre os poderes”.
O governador eleito também tem aberto espaço em sua agenda para entrevistas a veículos de comunicação de todo o estado. “A imprensa, também conhecida como o quarto poder, é fundamental para dar transparência a este período de transição. Também tenho me comunicado diretamente com os cidadãos através de minhas redes sociais".
Nos últimos dias Moura foi recebido em audiência no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Justiça (TJ) e visitou o gabinete de vários deputados na Assembléia Legislativa.
Confúcio anunciou a divulgação oficial de sua equipe de primeiro escalão para o próximo dia 10 de dezembro.


Assessoria de Imprensa

Confúcio participa de jantar de “aproximação”com parlamentares estaduais


Um jantar na noite desta terça-feira (23) marcou o primeiro contato oficial do governador eleito Confúcio Moura com os deputados estaduais com mandato em exercício e os eleitos para a próxima legislatura.
O encontro foi prestigiado pela grande maioria dos parlamentares e diversas lideranças políticas da capital e do interior, que fizeram questão de elogiar a iniciativa do futuro governador de Rondônia.
Além do jantar, Confúcio iniciou nesta semana visitas de cortesia aos deputados em seus gabinetes na Assembléia Legislativa. “Os poderes são harmônicos, porém independentes. Eu busco uma aproximação com os deputados, um trabalho em parceria, sempre respeitando a autonomia da Casa de Leis”, frisou Confúcio.

Assessoria de Imprensa

ESTOU CONVERSANDO COM OS PARTIDOS ALIADOS


Continuei a lida de visitações aos parlamentares na Assembléia. O que pude perceber que os eleitos estão com muita vontade de ajudar o Estado. Em cada Gabinete eu aprendi muito. Tive com o Valdivino Tucara, percebi que ele tem orgulho do seu mandato. Parede do fundo do Gabinete com fotos dele em seus vários momentos, no meio do cafezal, cavalgando, num terreirão de café, com meninos do Cautário, imagens de Cacoal.Uma boa conversa com um lutador, como ele mesmo diz, que não veio para Assembléia por causa de dinheiro, porque lá fora ele tem as suas empresas, que de um modo popular, ele chamou de "virações"

Confesso que foi a primeira vez que conversei com Miguel Sena. Imaginava-o bem diferente, distante, sisudo, mas, não bem solícito, e no andar da conversa me deu excelentes informações sobre a saúde. Por exemplo, ao lado da Maternidade Municipal de Porto Velho tem um terreno do Estado. Quando ele foi Secretário de Saúde mandou fazer um projeto para construir ali o novo Pronto Socorro do Estado. Projeto pronto e pago, é só localizar, atualizar e tocar a obra. E a sua tese é que seja o atual cedido ao município. Também ressaltou o convenio com o ITO (Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio de Janeiro). Diante disto, vou segunda feira ao Rio conversar com o Governador Sérgio Cabral e incluir esta proposta com ele.

Deputado Maurinho, velho amigo das estradas, foi no passado representante comercial de laboratórios farmacêuticos. Baiano sério e reservado. Está saindo da Assembléia para começar a vida de novo.

Deputado Lebrão - também meu conhecido de longa data, desde tempos remotos que foi vice-prefeito de Costa Marques, poucas palavras, direto, franco, com sempre foi em toda a sua vida.

Por fim, fui ao Neri Ferigolo, deputado que também já o conheço de longo tempo. Pautado na linha reta da vida, tendo a ética com escudo fundamental e ele me passou muitas informações.

No decorrer do dia conversei com prefeitos da base e da amizade do Senador Expedito Júnior e com Deputado Adelino Follador, Silvernani Santos e companheiros de aliança do DEM, fiquei satisfeito e tudo se encaminhou muito bem. 

E assim está rolando o dia, como outros tantos quantos.

MAIS COMPENSAÇÕES DE USINAS PARA PESQUISA CIENTIFICA

Plano integrado de pesquisas  cientificas na área da saúde, que será composto de vários prédios com equipamentos, todos juntos no entorno do Hospital Cemetron em Porto Velho, como falei no post de ontem, parte do recurso virá da FINEP e outra parte da compensação das usinas quando em funcionamento. Creio que Rondônia estará mergulhando numa fase nova da sua história que junta experiencia prática ao conhecimento cientifico.  Daqui pra frente tudo será diferente.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UMA CONFRATERNIZAÇÃO COM OS DEPUTADOS

É assim mesmo. Depois de uma campanha eleitoral, mesmo rápida como é, sempre deixa barreira imensa entre pessoas. E na realidade, o que se pode ver é que todo mundo quer a mesma coisa. Servir e fazer o bem. Pelo menos é isto que deve balisar a vida de um político que pretenda ter carreira longa.

Por isso, promovi um encontro com todos os deputados reeleitos e os eleitos, mas, para se conhecerem, e mesmo aqueles amigos que não conseguiram se eleger, poderem circular livremente entre mesas, bater papo, tomarem uma taça de vinho, enfim, um jantar complementado com um gostoso e efusivo batepapo.

Foi isto.

E as conversas rolam cada uma do seu jeito. E é assim que deve ser, tudo na base da informalidade. Muitos deles nunca se tinham visto, nem de longe e nem de perto, e se encontraram. E se abraçaram cordialmente.

Missão cumprida. E que todos sejamos felizes e o povo também.

Neodi Oliveira recebe governador eleito Confúcio Moura


O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos (PSDC-Machadinho), recebeu na manhã desta terça-feira, dia 23, o governador eleito Confúcio Moura (PMDB). Na primeira visita de cortesia ao chefe do Legislativo após as eleições de segundo turno, o governador eleito de Rondônia apresentou ao presidente do parlamento as metas que serão implementadas nos primeiros meses de administração.

Moura disse que pretende consolidar no seu governo o “pacto da saúde”, que deverá envolver Governo do Estado, Ministério Público Estado e Federal, Tribunal de Justiça e Assembléia Legislativa. “Queremos ouvir todos os órgãos públicos sobre o tema. A meta é encontrar um modelo de gestão que servirá para amenizar os problemas no setor”, afirmou.

O governador eleito explicou ao presidente do Legislativo que esteve nos estados de São Paulo e Paraná conhecendo iniciativas administrativas que deram certo e se tornaram exemplo nacional. Neodi, por sua vez, disse que estará à disposição do governador eleito para contribuir com ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população rondoniense.

Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa

Governador eleito visita TJ e propõe pacto pela saúde


O governador eleito Confúcio Moura foi recebido em reunião nesta terça (23) pelos juízes auxiliares da presidência do Tribunal de Justiça de Rondônia, Francisco Borges e Antônio Robles.

Na visita de cortesia Confúcio - que estava acompanhado dos advogados Benedito Alves e José de Albuquerque, membros de sua equipe de transição - ressaltou a importância da união dos poderes do estado neste período de transição para o novo governo.

O tema saúde pública foi um dos mais comentados na reunião. Foi discutida a necessidade da promoção de um grande pacto pela saúde, envolvendo os três poderes e a sociedade civil. "Este período de transição requer muita conversa e muita transparência. Continuarei visitando os poderes, as autoridades, para buscar uma transição de governo democrática e sem traumas para a administração do Estado", disse Moura.



Assessoria de Imprensa 

Confúcio fala sobre segurança pública no programa “Fique Ligado"


O governador eleito Confúcio Moura continua atendendo às solicitações de entrevistas feitas por veículos de comunicação de todo o estado para falar sobre o período de transição para o seu futuro governo.
Nesta terça-feira, 23, Moura participou ao vivo do Fique Ligado (RedeTV/Rondônia), apresentado pelo deputado estadual Euclides Maciel, e gravou uma participação no programa que será veiculado nesta quarta-feira.
Os projetos do futuro governador para a área de segurança pública foram os temas mais abordados pelo apresentador. “Os nossos recursos humanos na área de segurança pública são excelentes. Porém, faltam condições de trabalho, nas delegacias, nos presídios. Há deficiência na apuração dos inquéritos, nas investigações, nas estatísticas. Os recursos tecnológicos estão defasados”, comentou Confúcio.
Moura falou também da necessidade de investimentos na inteligência policial: "Tem que deslocar o efetivo da polícia para onde acontecem os crimes. O crime tem local, hora e data pra acontecer. O serviço de inteligência e um trabalho silencioso, de investigação, e dá resultados”.
Euclides lembrou a formação militar do governador eleito. “Eu devo muito à polícia e tenho orgulho de ter sido sargento da Polícia Militar do estado de Goiás Esses princípios elementares da hierarquia e disciplina eu trago pra minha vida”, afirmou Confúcio.
Confúcio reiterou que cumprirá o compromisso de campanha segundo o qual os agentes penitenciários serão responsáveis pela gestão da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus). “No quadro do estado existem agentes experientes, com formação em administração pública e altamente capacitados”.
Os agentes que foram aprovados em concurso – com prazo de validade em vigor -serão chamados e treinados na academia, segundo o governador eleito. Confúcio disse que os agentes penitenciários não estão satisfeitos, pois recebem um dos piores salários do Brasil. “É preciso fazer algumas adequações no plano de carreira, oferecer apoio psicológico e recompensa por produtividade”.
Sobre o Departamento Estadual de Trânsito, Confúcio disse que ainda não tem o diagnóstico definitivo da autarquia, mas que estudará a legalidade do Detran “ajudar a pagar as contas dos hospitais, em função do alto índice de acidentes de trânsito”. Moura completou que houve evolução no Detran, mas disse que “é preciso torná-lo mais ágil e os servidores não estão satisfeitos”.
E completou: “Precisamos implantar uma política firme de prevenção de acidentes, nas escolas e nas ruas. E colocar o Detran para dialogar com a Semtran (Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito). Já conversei com o prefeito Roberto Sobrinho neste sentido”.

Assessoria de Imprensa 

UM GRANDE PESQUISADOR

Ganhei o dia. Recebi o Dr. Luiz Hildebrando Pereira da Silva, médico e pesquisador brasileiro, renomado internacionalmente pela qualidade do seu trabalho na pesquisa das doenças tropicais. Procurou-me hoje para me apresentar os novos rumos do Estado, para um desenvolvimento com valor agregado da produção de Rondônia com base na pesquisa científica séria.

Fundação de Apoio à Pesquisa deverá ser criada por mim e implantado durante o meu governo, para pesquisas no setor mineral, EMBRAPA, UNIR, IPEPATRO e outros tantos, desde que estejam comprometidos com a pesquisa aplicado em benefício do Estado.

Informou-me que a FIOCRUZ vem para o Estado com toda a sua força e estrutura, para formação de pessoal, capacitação, pesquisa, implantação de vários laboratórios de ultima geração na área médica, biotecnologia, fitopatologia tropical, farmacologia, cosmetologia e afins. O dinheiro virá da FINEP e fontes de pesquisas existentes no país.

No mais comendou Hildebrando que seria de bom tamanho que o governo do estado criasse a carreira de pesquisador, valorizando o trabalho daqueles que se dedicam todas as suas vidas às pesquisas cientificas.

Ganhei o dia porque conversei com alguém de conhecimento comprovado e desejo que este Estado saia deste basal de conhecimento e empirismo que está no seu limiar e que se não for pela mudança do modelo e do pensamento dos dirigentes ficaremos marcando passo enquanto a banda passa.

PAINEL

Atrasei hoje na postagem de noticias e outras informações. Tenho um hábito de 30 anos de fazer caminhadas e puxar ferro em academias. Durante a campanha parei de vez, só as caminhadas políticas, bem irregulares que não contam  para efeito de consumo de calorias. Estou voltando aos poucos aos velhos e bons hábitos.

Como sempre trabalho na madrugada, hoje, optei pela caminhada de rua e depois entrei na roda viva das audiencias e visitas.

II - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA - desde ontem que visito deputados em seus respectivos gabinetes. Tanto os antigos e reeleitos como os novos em seus escritórios ou residencias. Esta é a fase do desarmamento dos espíritos e um pacto de uma longa convivência, preferencialmente harmoniosa, que deve mover cada poder. Onde estiver, qualquer lugar do mundo, para se governar bem há necessidade de se buscar sempre maioria. Tanto da opinião pública, que é muito importante, como também dos seus representantes, que são os deputados estaduais. É o que estou fazendo agora. Mostrando a cara, mais ouvindo do que falando, enfim, conhecendo pessoas.

III - Ontem, fui visitar os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. Conheço a todos. Tive a grata satisfação de me encontrar com Dra. Janilene Gomes, que se apressou a sair da gabinete do Presidente porque tinha hora marcada para viajar. E depois, por uma hora, falei algumas palavras e ouvi a maioria deles, passando  pra mim suas opiniões, principalmente sobre a saúde pública do Estado. Tão logo nomeei o Secretário de Saúde providenciarei um encontro entre todos os poderes, Presidente da Assembléia, Tribunal de Justiça do Estado,  Ministério Público do Trabalho, Ministério Público de Contas, Ministério Público do Estado para que possamos pactuar um modelo de saúde que possa aliviar o povo rondoniense diante de uma realidade inadiável - a sua crítica situação atual.

IV - Hoje, bem cedinho, tive no Programa do Eucliedes Maciel e foi um papo bem legal sobre vários temas, o foco foi saúde, educação, sistema peniténciário e segurança pública. Na conversa, a gente tem a impressão que é fácil de resolver tudo, mas, na prática envolvem tantos complicadores, que a solução e a melhora é conseguida progressivamente.

Tudo bem, vou me despedir agora, um abraço a todos e até amanhã.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Confúcio visita TCE e abre diálogo com parlamentares



A semana de trabalho do governador eleito de Rondônia, Confúcio Moura, foi aberta nesta segunda (22) com uma visita ao TCE-RO (Tribunal de Contas do Estado de Rondônia).
Confúcio foi recebido pelo presidente da Corte, conselheiro José Gomes de Melo, pelos demais membros do Conselho Deliberativo da Corte e pela procuradora-geral do Ministério Público de Contas, Érika Patrícia Saldanha de Oliveira.
A audiência contou com a presença dos conselheiros José Euler Potyguara Pereira de Mello, Edílson de Sousa Silva, Valdivino Crispim de Souza, Francisco Carvalho da Silva, Paulo Curi Neto e Wilber Carlos dos Santos Coimbra, além do deputado federal reeleito Lindomar Garçon.
Moura convidou o TCE a acompanhar os trabalhos de sua equipe de transição e falou dos desafios na área da saúde. “Precisamos de um grande pacto estadual, envolvendo Governo, Ministério Público, Tribunal de Contas, para que possamos estudar soluções conjuntas a fim de vencer esse grande desafio e evitar um apagão na saúde pública”, disse.
Relator da área de saúde do Governo do Estado no exercício 2009, o conselheiro Edílson de Sousa falou ao governador eleito sobre a necessidade de uma reforma estrutural na Secretaria de Saúde. “O governador tem uma verdadeira pedreira para quebrar com a mão e, para isso, será preciso fazer uma ampla reestruturação, inclusive no quadro funcional”, salientou.
Confúcio Moura disse que “não vai inventar a roda”. Por isso, pretende aproveitar exemplos e práticas que estão sendo adotados com sucesso em outros estados do Brasil: “Nos últimos dias visitei Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e São Paulo, colhendo informações e vendo o que está dando certo nesses estados para ser aplicado em Rondônia.”
O conselheiro Francisco Carvalho chamou a atenção para a questão orçamentária, ressaltando o papel da equipe de transição. “Não é um trabalho fácil, e seu resultado é fundamental não só para a execução orçamentária do primeiro ano de governo, mas para todo o mandato.”
          Alguns membros da equipe de transição do governador eleito já haviam visitado o TCE no último dia 8. Uma das preocupações diz respeito à continuidade dos serviços públicos e das ações administrativas no início do novo governo.
O presidente José Gomes garantiu que o Tribunal de Contas está de portas abertas para fornecer todas as informações que a equipe do governador eleito solicitar.
 “Além da atuação fiscalizadora, o Tribunal de Contas tem também sua função orientadora, e nossos técnicos, auditores e conselheiros estão à disposição para ministrar cursos para a futura equipe do governo”, disse o presidente.

Visita aos deputados estaduais

Ainda nesta semana Confúcio pretende fazer visitas de cortesia a todos os deputados estaduais em exercício e aos eleitos no último pleito.
Na manhã desta segunda Confúcio visitou, em seus gabinetes, os deputados Edson Martins (PMDB) e Valter Araújo (PTB) e à tarde o governador eleito tem agenda com representantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
Á noite Confúcio participará de um jantar com representantes dos setores empresarial e agrícola.

Assessoria de Imprensa 

CONFRATERNIZAÇÃO

Ontem, domingo, promovemos uma festa com todos os companheiros e amigos da Vale do Jamari, mais alguns de Porto Velho e até de Vilhena tiveram presentes. O objetivo foi o agradecimento geral pelo sucesso da campanha, que em cada município a companheirada trabalhou  com extrema devoção.

O local não poderia ser melhor - A Cabana Recreio, aqui no municipio de Ariquemes. Circulei de mesa em mesa. Tinha uma mesa especial para o almoço de prefeitos e outros, sentei-me, mas, não consegui dar nenhuma garfada na comida. Era gente chegando. Então, resolvi deixar almoço de lado e continuar a lida dos cumprimentos.

O pessoal precisava deste contato, o que é normal, porque campanha não é brincadeira e também jogo de futebol não é, mas, quando se consegue um bom resultado, nada melhor do que a festa de comemoração.

Obrigado a todos.

UM TRABALHO DE FUTURO

Pra tudo há necessidade de dinheiro. Mas, como desejo transformar Rondônia num Estado exato e eficiente, claro que precisarei de gente que tem conhecimento para me ajudar no processo de mudança. Dois institutos devem ser contratados - MBC (Movimento Brasil Competitivo) e o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), o primeiro do Gerdau, o segundo do Vicente Falconi. Os dois com os técnicos do próprio Estado e gente que mora por aqui mesmo, faremos os serviços necessários.

Só tem uma coisa. Tudo isto, espero, não será realizado com dinheiro público. Já estou convocando as empresas que gostam de Rondônia para se juntarem para este grande serviço.  Por que as empresas? Porque elas serão as maiores beneficiadas.

Com um Estado organizado e eficiente todos ganham. Foi assim que a coisa andou em Minas. E noutros Estados, o empresariado junto com o Governo trabalhando por um Estado melhor para todos. Breve, eu mesmo sairei em visitas a todo o empresariado de Rondônia para participarem do grandioso e necessário projeto.

Vi esta prática pela primeira vez em Juiz de Fora, o plano estratégico da Prefeitura, que gastou mais de um ano para ser concretizado foi produzido em audiências públicas e as necessidades do município elencadas por ordem de prioridades. Coube o prefeito apenas seguir o roteiro passo a passo. Assim, é bem mais fácil ser governador. Caso contrário, termina o Governador  ficando perdido sempre no apagamento de incêndios. O que é uma pena.

domingo, 21 de novembro de 2010

VOU SUMIR

Terei necessidade de desaparecer por alguns dias. Para conversar com pessoas que virão a compor o futuro governo e ter tempo para ler um mundo de papéis. Estou de malas cheias de documentos e não tive tempo de ler nenhum.

No mais é poder me concentrar nos currículos dos futuros secretários, enviá-los todos ao MP para análise, para no dia 10 que vem poder anunciá-los aos rondonienses.

A base do meu futuro governo está contida na frase de Jorge Samek (Itaipu) - "pensar grande, começar pequeno e ter pressa".

Dentro de tudo que expliquei tem mais alguns projetos de leis que devo submeter à Assembléia Legislativa, em convocação extraordinária no mês de janeiro para apreciação de leis que desejo ter como base da minha administração, principalmente na educação, por exemplo, criação da universidade estadual, fundação de apoio a pesquisa, implantação da educação integral no estado, e por aí vai.

UM PEDIDO AO CAHULLA

Fiquei sabendo que o Secretário de Saúde está convocando os membros da Comissão Bi-Partite do Estado para aprovação da PPI (programação pactuada integrada) para os anos 2011 e seguintes. O meu pedido é que seja suspenso este debate no momento e que deixe para o meu governo conclur o trabalho, já que tenho metas a cumprir e necessito de uma nova ordem de pactuação. Uma vez que teremos vários hospitais regionais a serem cuidados pelo Estado, incluindo o município de São Francisco do Guaporé.

No mais, é contar com o apoio do governo de transição. Habitualmente e é crescente esta tendencia é que os governos em final de mandatos apenas toquem os serviços essenciais, não mais promovam licitações a não ser aquelas indispensáveis  por força de convenios e leve o Estado a bom termo até a sua transferencia aos novos gestores.

Por mais que tenha sido dificil a campanha no segundo turno, ela não pode superar o bom senso para que Rondônia não venha a ter nenhum prejuízo de continuidade nas suas atividades.

Obrigado

O CAPITAL

Para que a riqueza seja verdadeira, que o terreno, casa, quintal e fogão possa se transformar em dinheiro vivo, capital tangivel,  há necessidade de documento legítimo. Com a escritura, registro em cartório os bens passam a ter possibilidades reais de serem transformados em moedas e consequentemente a riqueza circular ainda mais.

O importante é o marco regulatório, justiça, regras claras, ordem para que tudo que se tem possa  inspirar confiança nos outros, por exemplo, chegar ao ponto de uma empresa emitir papéis, títulos, que sejam comercializados no mercado. Quer dizer, um ativo gerando pepéis confiáveis que os outros compram, passam a ser donos também, mas, nem sabem onde ficam estas empresas e a mercadoria deles, papelada, capital é vendido a deusdará.

É isto que é o capitalismo. Uma onda de ativos regulados capazes de se transformarem em riqueza. O caminho é duro. E passa inicialmente pela mudança de comportamento das pessoas. Pela geração de crencas uns nos outros.  Aquele fio de bigode. É um caminho longo, que se começa com ética, responsabilidade e conhecimento.

Creio também que o conhecimento seja um ativo indispensável à prosperidade.  Não digo que farei tudo isto que falo, mas, legalizando a pobreza, os ativos que parecem tão escassos, mas, que na verdade não são, aí sim o dinheiro girará como uma onda gigante.

O caminho é a regularização fundiária nos municípios, no Estado e a regularização ambiental. Sem estes dois itens nada feito. Vamos ficar capengando, criticando uns aos outros, circulando no próprio eixo e o tempo passa e nada feito.

Portanto - a secretaria de assuntos estratégicos do estado terá esta missão essencial. E vamos em frente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Em entrevista à TV Candelária, Confúcio faz balanço da transição e anuncia novidades



O governador eleito de Rondônia, Confúcio Moura, foi entrevistado na manhã deste sábado (20) pelo programa ViaSat, transmitido ao vivo e via satélite pela TV Candelária (afiliada da Rede Record) para todo o estado.

Segundo Sérgio Melo - que dividiu a apresentação do programa com o jornalista Léo Ladeia - a participação dos telespectadores por telefone durante o programa foi recorde. “Dado o grande número de ligações tivemos, inclusive, que mudar o formato do programa e antecipar as perguntas dos telespectadores, que normalmente são transmitidas ao entrevistado somente no último bloco”, comentou. O jornalista disse que ficou satisfeito com o resultado final da entrevista, que transcorreu "com a máxima transparência e objetividade por parte do governador eleito".

Durante o programa Confúcio confirmou a divulgação oficial de seu secretariado e principais cargos de confiança para o próximo dia 10 de dezembro e discorreu sobre diversos temas, entre os quais a transposição dos servidores estaduais para o quadro da União, as suas recentes viagens para conhecer experiências administrativas nos estados e muitas questões pertinentes à sua futura gestão.

Uma das novidades divulgadas em primeira mão foi a indicação do coronel Lioberto Ubirajara Caetano para o comando do Corpo de Bombeiros, cuja nomeação ainda depende de aprovação.

Confúcio também antecipou que a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) será, pela primeira vez na história político-administrativa do estado, administrada pelos agentes penitenciários.

Perguntado se – conforme compromisso firmado na campanha eleitoral – todos os seus assessores de primeiro escalão serão “Ficha Limpa", Confúcio confirmou e disse que submeterá todos os nomes ao crivo do Ministério Público Estadual.

Participação dos telespectadores

Na entrevista o governador eleito discorreu sobre as mais diversas àreas, da importância do estímulo ao turismo à saúde pública.

“É preciso valorizar os turismólogos, que são técnicos e conhecem a área. Cabe ao governo ser parceiro da iniciativa privada e divulgar as potencialidades turísticas, as festas tradicionais, nossos hotéis de selva. Turismo é uma indústria que oferece emprego e gera renda, e tem que ser tratado com profissionalismo”, disse.

O telespectador João Marcos, do bairro Cuniã, em Porto Velho, perguntou ao governador eleito se existem projetos para o pequeno e médio empresário. Confúcio falou que pretende criar uma agência de fomento para apoiar os pequenos empreendedores rondonienses. “Existem milhares de pequenos empreendedores no Estado que precisam apenas de um 'empurrãozinho' e de capital de giro pra deslanchar seus negócios e gerar emprego e renda”.

Confúcio também respondeu ao telespectador Aldimar Reis, do bairro Flodoaldo Pontes Pinto, que perguntouse já foi escolhido o futuro titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). “Esta é uma secretaria técnica e há muitos nomes sendo analisados. Colocarei gente séria na função, que me ajude a compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental”.

“A tônica de meu governo será a eficiência, o Estado tem que facilitar a vida do povo. As filas nos postos de saúde são inaceitáveis. O SUS tem que mudar e a eleição da presidente Dilma nos dá um alento”. Esta foi a resposta do governador eleito à pergunta de Francisco Santos, do bairro Conceição, sobre a ineficiência da gestão dos exames solicitados através do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pergunta de André Rodrigos, morador da região central de Porto Velho, foi sobre as políticas públicas para a Cultura, principalmente voltadas para a juventude. Confúcio citou a criação da lei de incentivo, a implantação de uma política de editais públicos e a valorização da cadeira produtiva da cultura como prioridades, e citou Salvador como exemplo de cidade “onde muita gente ganha dinheiro com atividades culturais”.

Ao final da entrevista, Confúcio reiterou o compromisso de campanha de implantar 600 km de asfalto em todo o estado com recursos próprios, citou que pretende seguir o exemplo do governo do Paraná na valorização e qualificação dos servidores públicos e que manterá o chamado horário corrido nas repartições estaduais.

Moura, entre outros temas, falou sobre o sistema de saneamento básico para os municípios, a “dramática” situação dos médicos especialistas nos postos de saúde e a transposição, cujo decreto que nomeará a comissão e as regras para enquadramento dos servidores do estado para o quadro da União deve ser publicado no próximo dia 23.

Na próxima semana Confúcio Moura atenderá outros órgãos de imprensa de todo o estado.





Assessoria de Imprensa

FIM DE GOVERNO

Muito gente me tem dito: você não vai bloquear as contas do Governo? Eu respondo, de jeito nenhum.  Nunca fiz isto.

No entanto, é quase uma praxe dos governos anteriores, nesta fase de transição, encontrar argumentos para trancar as contas públicas do Estado com medo do que se chama "terra arrasada".  Creio que esta atitude não deve partir de mim, mas, do MP ou Tribunal de Contas. Se for o caso.

Hoje, os mecanismos de controles são tantos e eficientes que não há necessidade de uma medida tão extrema como esta. O mais sensato é que cada governo responsável não faça o chamado "rapa de tacho" no afogadinlho dos ultimos dias. Porque não é fácil fazer isto. Organizar pregões, antecipar datas, pegar notas fiscais com datas anteriores e estas coisas todas, porque é muito díifcil  estes movimentos em fim de governo, as pessoas temem pelos seus futuros, o crime de impropridade administrativa é cruel, longo trâmite, muitas vezes fica-se respondendo  por eles a vida inteira.

O que digo, até como conselho - é que não compensa. Já falei anteriormente, que não tenho o menor desejo de ser um governador "caçador de bruxas", ficar futricando vida alheia, caçando pequenos erros para ferrar este ou aquele, de jeito nenhum. Não vou perder tempo com isto. Tenho muito que fazer, desafios homéricos a vencer.

Eu disse ontem, por exemplo, que o CTA todo mundo sabe que é uma obra do Cassol e Cahulla, quando for inaugurá-lo deixarei bem claro na placa - "obra iniciada no Governo Cassol-Cahulla e concluído por mim" . Creio que farei justiça. Assim, como todas as demais obras iniciadas no governo anterior.

Sou desarmado de vaidades e paixões. Não guardo mágoas de ninguém. Sou um camarada leve, sem ódios, sem preconceitos. Governo é uma coisa que ninguém é dono dele. A gente passa. E deve sempre deixar um rastro de boas lembranças. Isto basta. E é o máximo.

CONSTRUÇÃO CIVIL X CONSTRUÇÃO PESADA

Senhores empresários de Rondônia podem desarmar os seus espíritos. Tranquilamente. Todos os seus contratos iniciados serão honrados no meu governo. Vocês conhecem bem a Lei de Responsabiidade Fiscal, o governo que sai não pode deixar dívida para o que entra. Contrato feito, obra iniciada deve deixar na conta o dinheiro para o seu respectivo pagamento. É lei. Então, a obra continuará e será realizado o pagamento  na medida das medições.

No mais, as novas obras serão  preferencialmente, dentro da lei de licitações, oferecidas a todos, seu pudesse de verdade, só rondonienses fariam obras. Mas, como não posso dar esta garantia, serei plenamente transparente e vocês as disputação em campo aberto.

As grandes obras, vultuosas, em muitos casos serão desmembrados em trechos, para que os empresários rondonienses também possam participar delas. E no mais, é prudência, bom senso e uma vontade imensa de aprender cada vez mais.

As pequenas empresas, os pequenos produtores rurais estes serão orientados, treinados por nossas equipes para que possam participar ativamente das compras governamentais. As cooperativas de trabalhadores da mesma forma. Uma boa forma, ainda irei me entender com o Tribunal de Contas,  de incluir os produtores rurais pequenos é fazer licitações só com eles. Porque se misturar com médias e grandes empresas eles ficam de fora. A gente tem que entender que devemos tratar os desiguais desigualmente.

A compra direta do produtor é um bom caminho. Aprendi a fazer isto na Prefeitura de Ariquemes. Primeiro se faz o cadastro rural, mede-se a capacidade de produção de cada um e depois a coisa segue tranquilamente e o pessoal da roça depois de entender o mecanismo fica eufórico e tem muia gente que deixa de ser feirante para ser empreendedor rural e vende mesmo para o poder público. Isto é muito bom.

Eu só quero uma coisa - que comece a obra e termine. Quanto mais rapidamente possível melhor. Obra demorada dá prejuízo. Tenho muito medo do subfaturamento proposital. É terrível. A cara ganha a licitação com preço abaixo do mercado e depois não dá conta de tocar o serviço e fica na porta do governo  pedindo termo aditivo sem parar e no geral abandona a obra.  Aí é um horror para os dois lados. Todos perdem.

OS ÍNDIOS RONDONIENSES



Visitei várias aldeias no Estado, muitas etnias. Percebi que a população indígena de Rondônia, de aproximadamente, dez mil índios não tem nada no governo do estado para  ajudá-los em regime de cooperação com a FUNAI.

Os povos indígenas rondonienses estão em vários estágios de desenvolvimento e de conhecimento. Desde alguns deless, muito bem informados e apoiados por diversas ONGS, até outras sem o menor apoio, vivendo em condições mínimas de dignidade.


Veja o estágio deste índio. Muito bem informado. Esclarecido. Defende os seus direitos com argumentos fortes.



Estes suruís  também debatem sobre zonemaneto de suas terras, projetos internacionais para captação de recursos por sequestro de carbono. Estão bem à frente dos brancos ditos civilizados.

No entanto, tem muitos indios que precisam ainda de muito apoio, como as comunidades da região de Guajará Mirim, Extrema, Nova Colina e os Urus. Eu particularmente amo a todos, com maior devoção aos URUS.

Desta forma, não vou criar uma Secretaria, mas uma gerencia e ou departamento do Indio para que eles estejam dentro do meu governo para promover esta integração entre políticas públicas para o índio com a FUNAI.  Ainda estou pensando em qualquer da etnias irei convidar, os de Cacoal ou de Guajará-Mirim. Com certeza, eles terão apoio do meu governo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Confúcio conhece experiências administrativas em GO e planeja a Rondônia do futuro


O governador eleito de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), reuniu-se nesta quinta (18) com o governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia (GO). 
Na oportunidade, Confúcio pôde trocar experiências administrativas com Alcides e conhecer melhor as ações desenvolvidas no Estado de Goiás que foram consagradas como “cases" de sucesso.
No encontro, não faltaram elogios de ambos. O governador eleito de Rondônia - que morou e estudou em Goiânia e foi colega de Alcides Rodrigues nos tempos de colégio - reconheceu Alcides como exemplo de administrador, por ter assumido o Estado em situação critica, equilibrado as finanças e ter conseguido realizar significativos investimentos. Alcides, por sua vez, colocou-se à disposição de Confúcio, dizendo estar certo de que "o amigo fará um ótimo governo para os rondonienses".
Desde o final das eleições Confúcio Moura, acompanhado de alguns assessores, cumpre agenda em diversos estados brasileiros para conferir experiências que possam ser empreendidas em sua administração. Ele já visitou o Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Goiás. O vice-governador eleito Airton Gurgacz acompanhou Confúcio em várias destas agendas.
Viagens e projetos
A primeira viagem foi para Brasília, no dia 8, quando Moura se reuniu com o Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Nacional do Sebrae. 
No mesmo dia foi recebido em audiência pela Ministra do Desenvolvimento Social Márcia Lopes e por Crispim Moreira, Secretário Nacional de Segurança Alimentar do MDS. Em discussão projetos já executados, outros em execução e projetos futuros voltados para o desenvolvimento social em Rondônia.
No dia 9, ainda na capital federal, Confúcio visitou o Movimento Brasil Competitivo, onde discutiu gestão pública com ênfase na redução de gastos públicos e aumento na arrecadação, com o Dr. Eric Camarana.
Em Belo Horizonte, ainda no dia 9 de novembro, o governador eleito visitou o INDG – Instituto de Desenvolvimento Gerencial, através do qual conheceu o "choque de gestão" mineiro, com ênfase nas áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública. 
São Paulo e Paraná
No dia 10 Confúcio embarcou para São Paulo. No mesmo dia visitou o PRÓSAUDE e conversou com o Gerente de Novos Negócios Evandro Octávio Antunes, com quem tratou de assuntos como diagnóstico hospitalar, Central de Compras, gestão Hospitalar e um programa de excelência nos serviços da Saúde. 
Em SP, Confúcio debateu sobre sistema penitenciário com o Dr. Rubens Teixeira, consultor de Parcerias Público Privado – PPP’S.
Já em Curitiba (PR), no dia seguinte, o governador eleito participou de café da manhã com empresários e políticos, com os quais conversou sobre presídios industriais e semiabertos, agricultura familiar, leis de incentivos, inclusão social e combate à pobreza.
Confúcio foi recebido por Carlos Marchese, consultor de projetos hospitalares, com o qual conversou sobre o projeto em andamento do Hospital de Ariquemes, as UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e a possível elaboração de projetos para os hospitais do Estado de Rondônia.
Seus assessores visitaram o Armazém da Família, programa social da Prefeitura de Curitiba que tem por objetivo comercializar alimentos de qualidade a preços até 40% baixos.
Um dos pontos altos da agenda curitibana foi a reunião na residência do ex-governador e senador eleito Roberto Requião (PMDB), da qual participaram vários secretários de sua gestão. Foram apresentados por Requião e sua equipe vários projetos inovadores que deram certo em sua gestão como: Software Livre na Modernização e Transparência Pública, Redução de Gastos públicos e aumento na arrecadação do Estado do Paraná, através do incentivo a micro, pequenas e médias empresas e atração de novas oportunidades de negócios.
O governador eleito Confúcio Moura também foi recebido em audiência pelo governador do Estado do Paraná, Orlando Pessut.
Na cidade de Foz do Iguaçu, no dia 12, Confúcio visitou a Itaipu Binacional, onde foi recebido por Jorge Samek, Diretor Geral da Itaipu Binacional e por Nelton Miguel Friedrich, Diretor de Coordenação. O governador eleito conheceu o projeto “Cultivando a Água Boa”, programa Socioambiental da Itaipu Binacional. Segundo Confúcio, somente a Itaipu  conta com 20 programas 63 ações e 2.146 parceiros. 
Em Guarapuava (PR) visitou a Penitenciária Industrial, de regime fechado, construída com recursos dos Governos Federal e Estadual e cujos internos trabalham em turnos de 6 horas.

Ainda no Paraná, Confúcio visitou em Cascavel as instalações da FAG – Faculdade Assis Gurgacz e o Hospital São Lucas, no qual os estudantes de medicina realizam as residências médicas, e participou da solenidade de entrega de Título de Cidadão Honorário da ASMOP – Associação dos Municípios do Estado do Paraná.

AS MINHAS NOMEAÇÕES

Depois de receber os relatórios finais  da Comissão de Transição, depois de ouvir os partidos aliados, é que nomearei os secetários, adjuntos e chefes de departamentos e gerencias. A data para a apresentação dos nomes do secretarios será dia 10 de dezembro.

Data importante para que todos possam fazer visitas aos seus respectivos órgãos e começarem a entender a estrutura administrativa, conhecer as leis, os cargos, enfim, para que possa cada um transitar pelos seus infinitos corredores do futuro.

Ressalto o trabalho do Secretário de Saúde com a sua enorme carga de tarefas e compromissos que terá que cumprir e agir no curto, médio e longo prazos.  Assim, como os demais, cada qual com o seu fardo de tarefas para um bom desempenho.

GOVERNO DE GOIÁS

De Brasilia segui à Goiânia junto com Airton Gurgaz para visitar o Governador Alcides Rodrigues de Goiás. Trata-se de colega de turma dos tempos do Liceu e mais tarde do Colégio Universitário. Ele fez medicina em Uberlândia e eu fiz em Goiânia. Foi um bom reencontro depois de quase quarenta anos depois.

Agora, ele está saindo do Governo e eu entrando. Rodamos juntos o Centro Administrativo, veio o almoço  e disparamos a conversar. O mais importante, ele recebeu o governo com um déficit mensal de 100 milhões por mês, as Centrais Eletricas com um rombo de 3 bilhões, sem crédito na praça e servidores insatisfeito.

Partiu pra cima da receita eficiente, negociou contratos, ajustou as contas e está saindo agora, com tudo em dias, Estado com crédito, superávit garantido e saldo no Secretaria do Tesouro Nacional para contrair empréstimo até o limite de 5 bilhões.

O Secretário de Fazenda (Braga) dele foi falando e citando os passos seguidos, a linha dura, que ficou com o imagem de homem forte, o todo poderoso, enfim, tudo de ruim caiu sobre ele. Mas, o certo é que a coisa funcionou. Ele me disse que não em segredo. O serviço público tem que ter limites, nada de mão aberta e que está saindo satisfeito.

É isto que estou fazendo, meus amigos, peregrinando pelo Brasil, catando informações e experiencias bem sucedidas para que a minha margem de acerto seja bem maior do que do erro. Estou convencido disto e que todas as energias deste Estado, a energia que vem do pensamento positivo, milhares deles, possam se somar numa imensa resultante, forte ,o caminho do êxito e que o meu governo seja para servir e atender com justiça a todo povo de Rondônia.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Confúcio se coloca à disposição do governo federal para início da transposição dos servidores




O governador eleito Confúcio Moura (PMDB) colocará a estrutura do estado - a partir de Janeiro de 2011 - à disposição do Ministério do Planejamento para contribuir no processo de transposição dos servidores do ex-território federal de Rondônia para os quadros da União. O governador eleito fez o anúncio ao participar de reunião com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Ferreira, ocorrida na noite desta quarta-feira (18/11), em Brasília. Do encontro também participaram membros da bancada federal e sindicalistas.

Durante a audiência Confúcio se inteirou dos trâmites da transposição, do quantitativo de servidores beneficiados e da economia que o estado terá a partir da adesão dos servidores do ex-território aos quadros da União.

O secretário de Recursos Humanos do Planejamento agradeceu a ação do governador Confúcio Moura e disse que a Comissão Executiva da Transposição precisará dessa parceria com o governo estadual. Duvanier Ferreira informou ao governador eleito que até o dia 23 próximo será publicado o decreto de regulamentação da transposição dos servidores, o que na prática significa o começo dos trabalhos já que o decreto traz a composição da Comissão Executiva da Transposição formada por servidores federais.

Moura, durante o encontro, destacou a ação da bancada federal na fase de aprovação e promulgação da emenda constitucional que disciplina o processo de transposição dos servidores. Agora, nesta fase que compete ao governo federal, a bancada federal e os sindicalistas estão mais uma vez unidos em torno de tão importante pleito para os servidores do ex-território, afirmou o governador eleito Confúcio Moura.





Ribamar Rodrigues

Jornalista