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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

AVIÃO E CARRO E TELEFONE

Ontem, mandei recolher todos os carros entregues a quem quer que seja, que não o mereça por ofício e recolhi à garagem. Este negócio de carro oficial é exceção e não regra. O cara deve ir para repartição e fazer seus contatos em seu próprio veículo ou bicicleta.O Gabeira quando Deputado Federal  usou bicicleta por anos a fio.

Todo mundo sabe que a onda do mundo agora é o corpo saudável. E corpo saudável se consegue é com caminhada. Trechos curtos de 1 a 2 quilômetros, não precisa de carro nenhum. Solte a perna na rua e vá e volte. Tenho certeza que pelo menos umas 250 calorias você irá queimar. Faz bem para a saúde e para a economia do Estado.

Então, combinado - carro só com minha ordem. Ninguém está autorizado a ceder carro para outro sem a minha autorização. A não ser casos especiais de comprovada necessidade, como um transporte de um doente, um sinistro grave e coisa e tal.

Avião - nós estamos começando agora. Ninguém está viciado em avião ainda. Porque avião vicia. E nós somos pobres, bem acostumados com ônibus e o automóvel pra mim é muito e me basta, este negócio de viajar para o interior em missões de secretarias, ótima idéia, vá a Roviária e veja por la -  tem excelentes ônibus na noite, leito e tudo mais, água gelada, vc pode tomar l comprimidinho pra dormir e acordar em Vilhena numa boa.

Esqueçam aviões do Estado. Primeiro porque o Estado não tem avião. Tudo é alugado. Viajou pagou. Deixei um avião para socorrer doentes dos municipios de fronteiras. Caso grave pode ligar para o Major Gualberto da Casa Militar que será atendido. Mas, é uma boa causa.

Telefone - o Gebrim estava pedindo aos Secretários para enviar pra ele as suas necessidades de celulares. Falei pra ele - que nada rapaz! Mande a metade apenas e avise que não tem mais. E além disso estipule a cota mensal de ligações, passou do limite estabelecido que se desconte dele na folha de salário. Quero ver quem não obedece.

MAIS UMA VEZ EM BRASILIA

Vim à Brasília, como sempre naquele bendito vôo da madrugada. Tive uma boa conversa com Antonio Bonfim, técnico em trânsito por mais de 35 anos, inclusive foi Diretor do DETRAN  em Brasilia,  para que posssa ajudar o Governo por 1 ano, nas  políticas de modernização, educação, engenharia de trânsito na capital e no interior.

Vou à CONAB  numa conversa franca sobre comida, produção no  Estado, política de preços e outras ações do Governo Federal para que o Governo do Estado possa se enquadrar e cooperar.

Objeto da viagem - maior - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, com o Ministro Valdir Campelo sobre a obra de esgotamento sanitário de Porto Velho que se encontra paralisada, por problemas técnicos de engenharia e procedimentos. Vou me compremeter com ele a resolver todos os pontos pendentes e preciso da obra desembaraçada até inicio de abril para que se volte, com força total com os serviços ainda no mes de abril. É a maior obra de esgoto sanitário doPAC  do Brasil. Pra mim é questão de honra.

Torçam por mim. Tenho na veia a arte da boa negociação. Que hoje tenha a mesma sorte.

RONDÔNIA: AGORA...AGORA...AGORA

Com esta expresão Mangabeira Unger concluiu sua palestra aos Prefeitos ontem. Discorreu  sobre a necessidade de se implantar em Rondônia um novo modelo de desenvolvimento centrado nas oportunidades das classes mais pobres poderem chegarem às classes médias. E no mais a promoção de uma educação, principalmente em nível médio com dois componentes inseparáveis - o ensino tradicional com o profissional em que se formem um novo homem rondoniense voltado para as práticas comuns.

A base da economia do Estado, constuído por levas de pequenos produtores empreendedores e destemidos, precisa agora, mais do que nunca, do componente de segurança juridica que são - regularização fundiária e ambiental. Com esta base o Estado deslancha.

Chamou a todos os Prefeitos, Governo do Estado para esta missão histórica e é agora, neste exato momento, é que se situa o ponto da diferenciação entre o tradicional esquecito e discriminado, como seringueiros, indios, quilombolas e refugiados nas cidades - que se formem governos vanguardistas, que ataquem as raízes histórica das pobreza crônica e partam para a busca de oportunidades aos jovens e aos cidadãos do Estado.

Obs.: Mangabeira será Coordenador de Projeto Rondônia de Desenvolvimento (a partir de março virá ao Estado para monitorar a evolução por uma semana a cada mês).

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

AMENIDADES

Parar de falar em coisas sérias e cobranças permanentes. Dá enjôo sempre este falatório de efetividade e resultados. Esta dura vida de planilhas e mapas.  Vou deixar aqui algumas amenindas para vocês hoje, nesta segunda-feira, para relaxar um pouquinho:

  1. Restos Vitais (Nicolas Beher)
Sexta-feira chegou e ela não veio
Peguei o primeiro ônibus pra Brasília
E encontrei morena
na rodoviária comendo pastel
Tomando caldo de cana
E passeando  nas escadas rolantes.

Dentro da América do Sul
Entre dois mares
no mundo
mapa na mão, olho no mapa, mão no olho
Vamos tentar encontrar a cidade.

2. BONDADE (SYLVIA PLATH)

A bondade desliza pela casa
Dona Bondade , ela é uma graça
As gemas vermelhas e azuis de seus anéis embaçam
As vidraças, espelhos
Se enchem de sorrisos.

O que é mais real do que um grito de criança?
O de um coelho talvez seja mais selvagem,
Mas não tem alma.
Acúcar cura tudo, diz a Bondade
Açúcar é um fluido necessário....

3. NOITE DE VENTO (Charles Bukowski)

... Com a ventania
os galhos batem no vidro da janela
Enquanto apago a luz da cozinha
e vou para a sala
ligo a TV
Bem na hora em que um guarda atira num
homem no alto de uma escada de incêndio
e ele cai e cai
e se esborracha na rua

esse nunca mais vai ter que comer
camarão com ervilha chinesa na vida.

EMATER E AS INOVAÇÕES

Eu me preocupo com a rotina. Porque a rotina aliena e conforma. Com o tempo toda a paisagem fica a mesma e pouco ou quase nada vai se fazendo para alterar. Muitas vezes numa cidade a rua é toda igual, por anos a fio, até que se plante uma árvore nova, um singelo canteiro e logo salta à vista algo extraordinário.

O que se deve fazer é quebrar a rotina da paisagem. Para que salte ao olhar o algo mais extraordinário. E vejo que chegou a hora da EMATER, em cada cidade deste Estado, sair um pouquinho deste horizonte estável e previsível.  Bem que se poderia dar um choque de diferença, introduzindo alguns novos conceitos, nem que seja para errar.  Porque quem inova acerta e erra. Um acerto bom vale por mil erros.

O homem tem esta grande capacidade de insurreição. Foi assim que fez Tirandentes - insurgir. Foi assim que fez Darwim - insurgir. E aí eu fico pensando, como fazer isto dentro de um cérebro acostumado com os mesmos fundamentos. As gavetinhas cerebrais todas cheias de velhos conceitos. De lentas e maldormidas reuniões com associações. Sempre os mesmos e envelhecidos, sem o componente revolucionário da juventude sempre insatisfeita e excluída. As associações também devem ser decodificadas. Para que brilhem e surjam novas lideranças verdadeiras. A não ser o mesmo companheiro de sempre, voluntarista e solitário.Mais que presidente e sim um devoto.

Que tal a EMATER - EMBRAPA?

Que tal a EMATER - INPA?

Que tal a EMATER - SEDAM a desafiar o que venha ser efetivamente desenvolviemento com sustentabilidade?  e que tal um modelo rondoniense, próprio e efetivo do que venha ser este conceito tão largo? Efetivamente dentro dos seringais, ribeirinhos, reservas - tirando e incentivando a produção economica das riquezas naturais existentes no Estado.

Que tal a EMATER - EDUCAÇÃO no campo?  Insurgindo-se contra este modelo atual, vazio, ruim, excludente de educação rural? e seguir outro rumo, modificado com a escola de alternancia pra valer, profissionalizando e criando o maior caso com o Conselho de Educação para reconhecer o modelo rondoniense como algo novo e inusitado?

Que tal a EMATER - AÇÃO SOCIAL - PRESIDIOS  - trabalhando os modelos alternativos de produções de alimentos, em terras baldias,  e também cadastrando pequenos produtores para as vendas governamentais?

Além de tudo aquilo que ela sabe fazer como ninguém que é assistência técnica efetiva. E num raio de luz poder também trabalhar com custos e ir a fundo para que se possa recuperar as pastagens degradadas de Rondônia, só por esta ação extraordinária, será responsável pela virada do PIB do Estado para maior.

Então, vejo este Exército de homens e mulheres, mais de 1 200 como uma força incomparável para efetivamente mudar este Estado. Para que seja muito melhor. Porque Rondõnia é grande e pequena. Muita terra e pouca gente. Dá para se fazer imensa diferença. Somos metade de BH, de Brasilia, dez vezes menor do que a cidade de São Paulo, menor que Manaus. Só tem uma coisa - precisa ter coragem e vontade para se insurgir contra o modelo morno e sombrio que os anos nos impõe e conduz.