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sábado, 6 de novembro de 2010

E A EMATER, COMO FICA?

Quem se apresenta para ser o Secretário Executivo da Emater/RO? e também diretores regionais? Pra mim deve ser alguém que tenha uma visão crítica do modelo, que queira mudá-lo por não concordar com a situação atual e que se volte, de verdade, para algo diferente e excepcional, compromissado com a agricultura familiar.

Passando as vistas no livreto AGROECOLOGIA MILITANTE, uma contribuição de Enio Guterres, pude perceber um levantamento histórico do trabalho da ATER (assistencia técnica e extensão rural) ao longo do tempo. E que ela vem arrastando de modelos em modelos, sem ter ainda encontrado o modelo ideal, de sintonia fina com as expectativas dos agricultores familiares do Brasil. E que a ATER está em crise no Brasil, América Latina e mundo inteiro.

Porque o modelo tecnicista de imposição de modelos assistenciais voltados unicamente para aumento da produção do pequeno produtor, além de ficar às turras com máquinas e insumos para o pequeno produtor, deixa de lado, talvez, a causa mais importante que é o da prestação de serviço integralmente importante, que é a transferencia de conhecimento e o lado educacional do homem rural. Que ainda continua praticanda uma agricultura mais ou menos primitiva.

Além do mais, em nada a ATER tem feito para fixar o jovem no campo, fugindo desta premissa tão óbvia que é a de formar ou ajudar a formar jovens agricultores, que pudessem dar impacto positivo nas condições de vida dos seus pais e parentes, mas, não, pelo contrário,  mostram o caminho das cidades, deixando o campo dirigido geralmente por velhos sem forças e sem mais desejos grandiosos de mudanças.

Tem alguém na EMATER/RO com esta visão crítica?  e que deseje de fato impulsionar um novo modelo, para que possamos fazer a verdadeira revolução verde no Estado, centrando fogo em dois pontos fundamentais - o produtor e sua família e com base na educação verdadeira do homem do campo valorizando o seu digno trabalho.

Não sou da área, mas, como Deputado Federal acompenhei todos os procedimentos do MDA com seus imensos modelos de assistência técnica, LUMIAR e Cia e que ao final nenhum deles prosperou e pelo que vejo a ATER existe, mas, ainda não se encontrou efetivamente dentro de um padrão ideal de um Brasil terceiro mundista, lascada da breca, e que sente grande e orgulhoso e todo mundo acha que é o bom, que sabe tudo, mas, ao final quando se pega a estatística verdadeira, sabe como é que é, os resultados são pífios enquanto os custos são elevados, enquanto as associações rurais pouco representam, mais idosos que se repetem nas diretorias por falta de incentivo aos novos, e a coisa vai rolando e todo mundo se iludindo enquanto o campo pouco ou nada se moderniza, e tudo vai acontecendo por força da própria indução de vizinhos, um copiando do outro, que pode ser certo ou errado, não interessa, mas, vai assim mesmo.

Então, minha gente, é isto aí. Tem uma ponta que é da minha cabeça e outra que é do livro de Enio Guterres, que chama atenção para tudo isto, que em suma, concentra num ponto, a assistência técnica deve se voltar para o lado pleno da formação do homem com um sujeito ativo, capaz de receber conhecimento em contagotas e que sua reação é lenta e desconfiada, mas, que o extensionista deve estar sempre ao lado dele para ajudá-lo a incorporar alguma coisa de novidadade ao seu mundo tradicional tão enraizado em suas próprias crenças e tradições.

3 comentários:

Anônimo disse...

Falando em vingança Governista, tenho informações que o PROMEC (PROGRAMA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA),foi cancelado totalmente em Ji-Paraná, onde não será destinado um centavo se quer , para este importante programa, tudo isto, devido ao atual Governador ter tido uma votação pequena em Ji-Paraná, em resposta vingativa, por ter perdido a eleição deste ano.

Anônimo disse...

Governo mostra a cara e decreta ato irresponsável
O governo de Rondônia mandou cancelar todas as ações do Programa de Mecanização Agrícola Promec. O Promec é um programa da Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e Desenvolvimento Social – Seapes, executado pela Emater que utiliza, além dos recursos financeiros próprios, recursos do Prodesa, programa do Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento-Mapa para mecanização de pequenas propriedades rurais da agricultura familiar. O motivo não foi informado, mas, isso, vai mexer com a vida de muita gente.

Anônimo disse...

A escolha do excelente técnico José Pinto da Silva(da Emater Rondônia) foi a mais sábia até agora, pois vejam o curriculum dele: Geógrafo e Técnico Agrícola com 36 anos( a Emater Rondônia têm 39 anos) de serviços prestados com honestidade na Emater,sendo o funcionário mais sábio e antigo da Instituição, Sociólogo com Mestrado na Área desde 1982, Advogado atuante com 3 especializações em Direito, professor da Faro com mais de 15 anos de experiência, onde lecionou no Curso de Direito, ensinando com grande satisfação, disciplinas de Direito e Sociologia onde detêm o título de Mestre, reconhecido em todo o Estado, pelo seu público e notório saber Jurídico/Sociológico/Geográfico/Extensionista Rural/Acadêmico, reconhecido com o Título de Honra ao Mérito Legislativo, há vários anos(pela Assembléia Legislativa de Rondônia), pelos seus relevantes serviços prestados ao Estado de Rondônia e, como Cidadão Honorário de Porto Velho(este último, Referendado pela Câmara de Vereadores de Porto Velho).