Eu sonhei acordado no IATA. Sonhei mesmo. A igreja Católica ao fundo é sentinela de um passado de prosperidade. Também pudera, ali foi estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Uma verdadeira Colônia Agrícola. Produzia de um tudo. A mandioca e seus derivados, o milho, o porco, a galinha. Tudo seguia no trem-de-ferro.
Quando vi o lugar com 300 moradores, uma praça imensa, uma escola linda, um posto de saúde com estilo arquitetônico em arcos, tal qual os arcos romanos do Coliseu. Paredes de quase um metro de largura. Um projeto lindo. Quando a vi a praça imensa, arborizada, fresca, pensei logo nesta Vila sendo sede um festival literário. Livros por toda parte. Já pensou o Festival Literário do IATA. Sei que será um esplendor, porque aqui a imaginação voará como os passarinhos no sussuro das águas do rio e tudo aquilo que o homem fez e ainda conserva e degrada.
Não tirei foto de uma obra inacabada. Que é da UNIR. E que seria uma Escola de Turismo. Não deu certo. Parou no tempo. Até agora sem serventia. Perguntei a muita gente que poderia ser feito da obra, que é grande. Muitas idéias. UM CENTRO DE TREINAMENTO DE PESSOAL do Estado, como um retiro espiritual, para que depois de passar pelo IATA, numa verdadeira lavagem cerebral, desprogramação do cérebro, possamos ter em Rondônia os melhores servidores públicos do Brasil. Todos entronizados numa nova ordem - os iatenses de Rondônia.
Ainda tem os trilhos da Estada de Ferro. Estão aí, a estação está em ruínos, mas, dá para recuperar. Pode ser reconstruiída até Guajará-Mirim e entrar no roteiro de recuperação economica da cidade. Tudo pode ser extraordinário. Tudo pode ser real. Aqui também a vocação está nas estrelas, nas águas, nos bancos da praça. Está em toda parte. O ECOTURISMO.
Bem na ponta do nariz, ali que nem mineiro fala, bem ali está o Rio Madeira, como é a agosto as pedras tomam sol, bronzeando de musgo escuro, as praias que podem ser arrumadas e o IATA se completar por inteiro. Com um binóculo de orelhões você ouvirá e verá a intimidade do povo boliviano. Os seus castanhais do Beni.
Confesso, meus amigos, que me encantei com o IATA. Nem sabe vocês como minha cabeça girou a mil. A mil por hora, na volicidade da luz, pensei em cores e versos, pensei mil e uma coisas numa rapidez dos insenstos. O que se pode fazer ali sem mexer no modelo do pessoal, apenas chamando-os para uma reflexão de como viverem ainda melhores aproveitando a imensa riqueza de seus próprios jeitos. Quanto custa olhar o trilho da Mad-Maria? Quanto custa um banho nas areias do Madeira? Quanto custa comer um peixe na telha? Quanto custa comer um mingau de banana com tapioca?
Milhões e milhões de mandarins....
2 comentários:
Prezado Governador.
Achei bem interessante e convincente sua redação sobre o distrito do IATA, não sabia de todo esse potencial. Minha sugestão é que ele seja utilizado para a finalidade a qual foi concebido: Um hotel Escola de Turismo! Porque não?
Falei no comentário sobre a obra que deveria ser um Hotel Escola, estive no lançamento da pedra fundamental, foi um grande evento, muitos discursos. Estavam diversas personalidades do seu PMDB, o então Ministro Amir Lando, Valdir Raup, Marinha, Emerson Castro, entre outros.
Acredito que, como governador, V. Sria. pode contribuir com a realização daquele belo projeto!!!!!
Se precisar, estou a disposição para contribuir, dentro de minhas possibilidades.
saudações, boa sorte!
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