A ambulância segue para mais uma viagem. Uma viagem longa por caminhos bravios. O doente dentro dela. O custo - combustível, diária do motorista, desgaste do carro, diária enfermeira acompanhante, um parente, o risco de vida. E tudo isto apenas para se fazer uma tomografia, uma mamografia, uma ressonância magnética.
É o sistema de saúde que é assim. Custoso e difícil. Penoso para os mais pobres. Mortal para os doentes mais graves. É o sistema perverso que é assim, centralizado, burocrático, difícil, extenuante. Mas, é assim... E não pode continuar assim. É por isso que não dá para continuar com este sistema arcaico e desumanizado.
Estes serviços podem ser contratados e devem ser contratados nas regionais de saúde. Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena. Se não existe no serviço público. Contrate-se serviços privados mediante convênios. É só isto. No Brasil inteiro se faz assim. Aqui, infelizmente, em Rondônia a coisa é dura e ninguém pode reclamar. Ah! se um Prefeito reclamar ao Governo, já receberá na hora uma bordoada de reprimenda. E por isso, todo mundo se cala. Acha isto tudo um barato.
Estou aí, implantei o SUS em Rondônia entre os anos 1987 e 1988, sei fazer o serviço certo. Deixem comigo, podem me esperar que mou mexer os pauzinhos para arrumar toda esta bandalheira que existe na saúde em Rondônia.
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