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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

COPENHAGUE - MAIS UMA FRUSTRAÇÃO


O natureza castiga quem a ofende. O homem sabe disto. As provas estão aí bem claras das alterações do clima e suas consequencias para a vida na terra. Agora, o homem fica entre a cruz e a espada. Parar o desenvolvimento econômico, deixar o PIB cair, para não permitir a subida da temperatura global. A China não concordou. Os Estados Unidos também. Ninguém quis meter a mão no bolso para compensar os países mais pobres. E terminou em Copenhague que nada mudou. As comissões voltaram  pra casa. Vão esperar mais uma rodada de boa vontade. E aí paira a dúvida o que é mesmo desenvolvimento?  Se para ganhar dinheiro e ficar rico tem obrigatoriamente de destruir a Terra, aí é melhor rever tudo isto.  Quem sabe viver mais simples. Eu mesmo, quando menino vivia  no Tocantins bem atrasado. Modo de falar hoje. Algumas bicicletas,  não havia tratores, um ou dois caminhões, carros de bois, jegues pra puxar lenha, luz de lamparina. A praça ficava cheia nos dias lua cheia.  Nos dias de festas de São Joao. A gente pilava arroz. Socava café. Comia beiju de tapioca ou cuscuz de milho. Eu cansei de tirar fubá de milho bem cedo no pilão para o café-da-manhã.  O banho era coletiva na bica. Todo mundo andava a cavalo. Os butizais verdejavam. As campinas eram virgens com emas e siriemas. Viam-se bandos de catingueiros. O boi criado na largueza dos ermos gerais. O ar era puro. Não se reclamava de fumaça a não ser dos monturos. E se dormia de janelas abertas.  Ninguém conhecida nada além daquilo. Era o nosso mundo. E todo mundo vivia bem feliz. Nem reclamava. Agora, meu Deus do céu, chaminés, queima de petróleo, tufos de fuligem pelos canos, esgoto a céu aberto, o homém nos píncaros do desafio. Nem tanto. Por lá era o radiotelegrafista. Agora é o celular. Eu não quero voltar aquela saudosa vida. Mas, não quero morrer nos vendavais, nas enxurradas inusitadas, nas tempestades descontroladas, nos milhoes de raios desembestados e nem invadido pelo mar revolto. Creio no meio termo. No bom senso. Por a ciencia para o lado do bem. Uso das energias limpas -  alcool combustível, o biodiesel, a energia solar, e o girar dos cataventos. E entrar aí no meio a palavra mágica - DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO OU SUSTENTÁVEL.

Confúcio

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