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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EMATER E AS INOVAÇÕES

Eu me preocupo com a rotina. Porque a rotina aliena e conforma. Com o tempo toda a paisagem fica a mesma e pouco ou quase nada vai se fazendo para alterar. Muitas vezes numa cidade a rua é toda igual, por anos a fio, até que se plante uma árvore nova, um singelo canteiro e logo salta à vista algo extraordinário.

O que se deve fazer é quebrar a rotina da paisagem. Para que salte ao olhar o algo mais extraordinário. E vejo que chegou a hora da EMATER, em cada cidade deste Estado, sair um pouquinho deste horizonte estável e previsível.  Bem que se poderia dar um choque de diferença, introduzindo alguns novos conceitos, nem que seja para errar.  Porque quem inova acerta e erra. Um acerto bom vale por mil erros.

O homem tem esta grande capacidade de insurreição. Foi assim que fez Tirandentes - insurgir. Foi assim que fez Darwim - insurgir. E aí eu fico pensando, como fazer isto dentro de um cérebro acostumado com os mesmos fundamentos. As gavetinhas cerebrais todas cheias de velhos conceitos. De lentas e maldormidas reuniões com associações. Sempre os mesmos e envelhecidos, sem o componente revolucionário da juventude sempre insatisfeita e excluída. As associações também devem ser decodificadas. Para que brilhem e surjam novas lideranças verdadeiras. A não ser o mesmo companheiro de sempre, voluntarista e solitário.Mais que presidente e sim um devoto.

Que tal a EMATER - EMBRAPA?

Que tal a EMATER - INPA?

Que tal a EMATER - SEDAM a desafiar o que venha ser efetivamente desenvolviemento com sustentabilidade?  e que tal um modelo rondoniense, próprio e efetivo do que venha ser este conceito tão largo? Efetivamente dentro dos seringais, ribeirinhos, reservas - tirando e incentivando a produção economica das riquezas naturais existentes no Estado.

Que tal a EMATER - EDUCAÇÃO no campo?  Insurgindo-se contra este modelo atual, vazio, ruim, excludente de educação rural? e seguir outro rumo, modificado com a escola de alternancia pra valer, profissionalizando e criando o maior caso com o Conselho de Educação para reconhecer o modelo rondoniense como algo novo e inusitado?

Que tal a EMATER - AÇÃO SOCIAL - PRESIDIOS  - trabalhando os modelos alternativos de produções de alimentos, em terras baldias,  e também cadastrando pequenos produtores para as vendas governamentais?

Além de tudo aquilo que ela sabe fazer como ninguém que é assistência técnica efetiva. E num raio de luz poder também trabalhar com custos e ir a fundo para que se possa recuperar as pastagens degradadas de Rondônia, só por esta ação extraordinária, será responsável pela virada do PIB do Estado para maior.

Então, vejo este Exército de homens e mulheres, mais de 1 200 como uma força incomparável para efetivamente mudar este Estado. Para que seja muito melhor. Porque Rondõnia é grande e pequena. Muita terra e pouca gente. Dá para se fazer imensa diferença. Somos metade de BH, de Brasilia, dez vezes menor do que a cidade de São Paulo, menor que Manaus. Só tem uma coisa - precisa ter coragem e vontade para se insurgir contra o modelo morno e sombrio que os anos nos impõe e conduz.

Um comentário:

Zequiel Santos disse...

Rondônia é feita de gente, que sonha, que aprendeu desde sedo a trabalhar e lutar por dias melhores. As políticas governamentais entretanto, sempre de maneira consciente ou não tem contribuído para as lutas individuais (modelos aplaudidos pelos capitalistas de plantão), vejo agora, que há uma nova luz a brilhar para os esquecidos agricultores de nosso estado.
A EMATER é sem dúvida uma fortaleza, mas que por ser fortaleza se fechou dentro de si mesma. Este exercício de abertura, de acessibilidade, será fundamental para concretizar esse sonho de melhoria da qualidade rural. Com o conhecimento técnico, e o aparto logístico que a EMATER já possui, creio que o que falta é a injeção de gente nova, de novos conceitos, de novas ações.
Um projeto que vise alcançar o sucesso, deve sempre partir do princípio de que a independência das associações é fundamental. Para a sustentabilidade de que desejamos, não há necessariamente o interesse em grandes investimentos, em grandes projetos. O que precisa de fato e trabalhar a mentalidade do agricultor, para o resgate de antigos e bons hábitos, o que plantar... Plantar não somente com o objetivo de atender o mercado (é claro que este será necessário) mas plantar para se resgatar o hábito de plantar. Creio, que este exercício, onde cada um inicia uma pequena lavoura de mandioca, de milho, um pequeno pomar, etc.. trará de volta o hábito de plantar, e assim com os pés bem fixo na diversidade será possível atingir diversos mercado e a tão sonhada sustentabilidade.
Outra coisa fundamental para esta empreitada é o resgate da SOLIDARIEDADE. Lembro-me quando criança, que todas as vezes que abatíamos um porco, todos os visinhos recebiam um pedaço, que muitas atividades eram realizadas em conjuntos. Hoje, porém, este hábito se perder, acredito que este resgate trará força para alavancar a agricultura, com pensamento econômico, social e ambiental.