Requião me falou da dificuldade de contratar médicos. Mesmo oferecendo bons salários não tem por aqui também algumas especialidades. Tive visitando uma Faculdade de saúde em Cascável, a diretora me disse que não tem nenhum Fisiatra na região. Fisiatra cuida de próteses, órteses e orientações sobre posturas e correções de deformidades articulares.
Segundo o Secretario de Saúde eles construíram várias UTIs e ainda não funcionaram por falta do médico INTENSIVISTA.
E por aqui também, para contratar algumas especialidades o governo teve que usar entidades beneficientes ou organizações sociais para a contratação do pessoal especializado e colocado a disposição do Estado.
Em Rondônia não haverá jeito mesmo, pelo modelo convencional do concurso público, pode ser feito, só tem que o pessoal passa na prova e depois não toma posse. E se toma pede demissão em poucos meses. É por isso que o Acre está levando o nosso pessoal. Por lá criaram uma Fundação para contratar o pessoal e paga salário bem melhor do que Rondônia.
Aqui, também, não haverá jeito, teremos que usar outras alternativas para poder ter especialistas nos hospitais da cidade de Porto Velho e nas regionais de saúde do inteior. O SUS precisa ser rearrumado de outras formas. Abrindo oportunidades facilitadoras principalmente para a Amazônia, senão entraremos num verdadeiro apagão da saúde pública.
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