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domingo, 14 de novembro de 2010

AGORA, COMO É QUE DEVO ME COMPORTAR?

Tem os benditos rituais dos cargos. Vinicius de Moraes insurgiu contra eles. João Cabral também não conseguiu seguir a diplomacia ao pé da letra. Raul Bopp  deixou a literatura até se aposentar. João Guimarães Rosa tocou as duas coisas, diplomacia e a literatura.

Quem sou eu, primo,  para me comparar a eles?

No entanto, guardadas as devidas proporções e distâncias, também adora escrever coisas sérias e besteiras. Coisas da rua, folia, arruaça, brincadeiras, fuxicos, tirando da boca de cada um o seu jeito e motivo. Agora, confesso que não sei o que fazer? se continuo ou se não fica bem para um futuro governador voltar às suas lorotas de costume?

Poís é, eu vou me espremendo no meio das conveniências e colocando neste espaço aqui a vivência do cargo e o duro fio da meada do cargo de governador. Mais ou menos com o equilibrista que anda sobre um cabo de aço esticado entre dois prédios.  Irei me equilibrando a cada passo e a cada momento.

Interessante, a turma já encontrou o nome para a mensagem escrita em portais ou blogs - usado na Internet - é "post", não é cronica, não é ensaio, não é texto jornalístico, não é poesia, nem romance, é simplesmente "post", melhor seria que se chamasse poste de luz.

4 comentários:

Francisco Perna Filho disse...

Caro Poeta e Governador, assim mesmo, porquanto o Governo passa, mas o poeta é permanente, indelével. Quanto ao Poste "de luz", uma boa sacada, é uma brilhante ideia, pronta a nós iluminar, ou melhor, a alumiar a nossa humanidade.
Saudações poéticas.
Chico Perna
Poeta e Professor Universitário
Vice-Presidente do Conselho de Cultura do Estado do Tocantins.

Marco Rezende disse...

No meu entender, Governador, os rituais dos cargos não são incompatíveis com a leveza de um pensador. Ser adepto da pena e do pergaminho, mais do que sabedoria, traduz sensibilidade e esta também não é incompatível com o cargo a que Deus o guindou, contrario sensu, é mais do que necessária. Ao final, tenhas a certeza, o povo aplaudirá.

Leandro Löw Lopes disse...

Caro Governador,
Se me permite, continue sempre se comportando com essa mesma franquesa que lhe garantiu essa expressiva votação.
Concordo, porém, que isso poderá lhe trazer aborrecimentos, pois muitos tentarão desvirtuar suas francas palavras.

Anônimo disse...

Doutor Confúcio, os imortais que o senhor citou só chegaram à gloria porque não perderam a sua originalidade. Lembre-se: o senhor sempre será o Confúcio que nós conhecemos. Já o governador Confúcio será apenas uma nuvem que passará. O senhor não, vai continuar a sua vida. Neste momento foi chamado apenas para uma batalha, depois retornará para o seu quartel e continuará a sua vidinha como o seu general Angelim de Vilhena, que mesmo tendo lutado nesta mesma nessa mesma batalha, preservou a sua simplicidade e sua dignidade.