UM REENCONTRO APAIXONADO

A campanha é um momento especial de reencontro. Se não fosse candidato não encontraria tão facilmente estas duas moças das fotos. Todas elas marcaram minha vida em Rondônia de maneira muito especial. Todas eram meninas quando aqui cheguei. Vi-as crescer, hoje são mães da famílias e moram em Porto Velho.

Silvana filha da Eloína, cresceu em Alto Paraíso e Ariquemes. A mãe Eloina reside em Costa Marques. Vive em Porto Velho com a famíia e me apresentou uma filha moça. Veja como o tempo é muito especial, ele vai mudando a cara da gente e fazendo a fila andar.

Esta aqui, francamente, esqueci o nome dela, sei da mãe e da família imensa, do grupão de seringueiras que vem do tronco de Chico Nelson, lá do Seringal Bom Jardim.  Vi-a crescer na Garimpo de Massangana, que felicidade poder encontrá-la e abraçá-la com tanta emoção e carinho.

Fui médico das duas famílias, no Garimpo trabalheri por 10 anos com carteira assinada, grupo Taboca. Foi um tempo difícil, mas, inesquecível. Toda esta luta me permitiu entender e amar Rondônia. Respeitar a sua diversidade de gente e de potencialidades.  É assim, no corpo a corpo que a gente vai se reencontrando.

Este picolezeiro faz parte da minha amizade pessoal. O danado que morava em Ariquemes, mudou-se para Porto Velho. Bem feito, seu fujão, encentrei-o na lidade na Avenida Amazonas ontem. Vou agarrar na sua orelha e trazer você de vota. Está vendo como este mundo é pequeno?

E aqui, neste ponto tenho plano especial para este segmento - os informais ou microempreendedores individuais, abrindo-lhe oportunidades de crescimento. Porque este segumento é importante para o Brasil, parece que não tem importancia, mas, tem e muita. Basta crédito para este segumento ser chamado para dentro do Brasil.

Nesta bodega na Zona Sul de Porto Velho, aí ao lado do Adaiton, candidato a Deputado Federal da minha aliança, pelo PCdoB, tenho um fã e eleitor. Ele toca a vida nesta lojinha sem placa e sem documento nenhum, vendendo lanches, refrigerantes, bolo e pão boliviano. Estava morrendo de fome, cheguei aí, pedi uma coca litro, e meti a mão no balaio de pão boliviano. Gostoso pra chuchu, vieram Raupp e mais e mais, foram comendo. Uns dez pães. Fui pagar a conta, o dito cujo não quis receber. Me disse que foi um bônus de campanha. Claro que aceitei.  Isto já era boca da noite, nada de janta, teria que forrar o estômago, também sou vivente e filho de Deus.