AGRADÁVEL VISITA AOS SURUÍS

O índio no meio da mata. Em festa, todas as aldeias unidas pelo mesmo tema. Veio índio vereador do outro lado dela - mas, no Mato Grosso. Pessoal bacana, agradabilissímos, uma sorriso florestal para todos. O assunto deles era sério: zoneamento da sua reserva e algum assunto bem especial sobe crédito de carbono.

Ninguém por aí fala em crédito de carbono. Indio fala. Indio suruí falou sobre sobre Fundação de Pesquisa do Indio. Indio falou sobre SEDAM. Indio falou que SEDAM não faz meio ambiente, que pratica justamente o contrário.

Neide Suruí é casada com Almir Suruí. Ele preside ONG e vive mais no exterior do que em Cacoal. Sabe de tudo da política indígena e quer um novo governo de Rondônia pensando na política integradora do índio que leve em consideração os inderesses dos povos indígenas.

Recebi um documento. Tive que assiná-lo concordando. Se não assinasse o pau quebraria. Quebraria na minha cabeça. Eu ali no meio deles, em festa, e o povo falando sério. O que é que poderia fazer? Claro, que teria que assinar. Também, sabe como é que é a Neidinha. A mulher é dura de roer. Já a conheço de outros carnavais. No entanto, tudo que foi ali citado, não é coisa do outro mundo. Dá para fazer no todo ou em parte e ficar muito bem na foto.

Almir Suruí me convidou. Eu aceitei. Falei pra ele das minhas propostas. Suely Aragão, Dra. Raquel, Jaime Gazola, Penha, Paulinho Aquino e Mirian estavam conosco. Saímos cedinho de Cacoal e pegamos a Estrada do Café, sumimos no mundo, até achamos que tínhamos perdido na floresta, mas, não estava. Foi bom demais ver e ouvir outra realidade. Almir discursou na língua deles. Bonita.