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Domingo, hora do almoço, fui à Festa da Igreja do BNH em Ariquemes, conhecida como Porco no Rolelte. Gente demais. Fui andando entre as mesas improvisadas, longuíssimas, repletas, e movimento intenso de gente perambulando entre as fornalhas e os pontos de comida.
Encontre as duas beldades acima. E sabem quem são elas? As duas nasceram com a minha ajuda, fui parteira delas. A cidade está cheia de gente que nasceu comigo, porque naquele tempo Alice e eu éramos únicos médicos da Vila e depois Município de Ariquemes.
Sinto imenso orgulho de tudo isto. Ainda mais ver gente bonita, adulta, mães de famílias e pais também que tem por mim imenso carinho e consideração. Nunca deixam de me chamar de Doutor. Este cognome profissional me persegue sempre como os dos outros tantos - como Pastor, Padre...
Eu estiquei o prato para as devotas da igreja católica, que voluntárias suavam para atender imensa fila. No meu prato foi posto torresmo, tiras de tocinho chamuscado e pele de porco. Tá vendo que não dá para comer. Fui lá dentro com os churrasqueiros e pedi para o Vereador Clóvis, todo a rigor, paramentado, dificil reconhecê-lo, para numa deferência especial colocar alguma carne que não fosse tão recheada e exclusiva de colesterol ruim.
Comecei a comer e a suar profusamente. Saí de lá com a camisa pingando. O melhor da festa do "Porco no Rolete" foi o contato com os amigos da cidade. Valeu!
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