quinta-feira, 3 de junho de 2010
PORTO VELHO NÃO TEM BIBLIOTECA ESTADUAL
Todo mundo sabe que brasileiro lê pouco. O que é uma pena. Ao menos seis livros por ano está razoável. E o pior de tudo é que em Porto Velho não tem biblioteca estadual. Já teve uma. Foi fechada para se juntar a bibliteca municipal.
É pouco. Deve-se oferecer livros por toda parte, para estimular o brasileiro, em especial ao portovelhense. Nada melhor para estimular do que a visão e o tato. Ver o livro e pegá-lo, paginar, ter o contato físico e sentir vontade da leitura completa.
Em Ariquemes criei o Programa Cuia do Livro, uma construção metalúrgica na forma de um carrinho de mão, a que chamei de cuia, como se fosse uma cuia de chimarrão, aquela que passa de mão em mão, assim também seria com o livro. O carrinho anda pela cidade com 150 titulos de livros e periódicos, fica parado numa casa particular e aquele voluntário controla o empréstimo de livros para os moradores vizinhos, fica por ali dois meses e depois vai para outro lugar.
As bibliotecas devem estar a disposição do povo. Para emprestar livros. Para emprestar DVD e CDs, o livro eletrônico também. Tudo ainda é pouco para o povo brasileiro, no que diz ao livro. Tudo é pouco. O livro deve virar mania.
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