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terça-feira, 23 de março de 2010

A FIDELIDADE PARTIDÁRIA


Na minha primeira eleição para Deputado Federal, gravei apenas um programa de rádio e de TV. Só um.  Também, fui o único candidato do PMDB numa aliança com outros partidos.  Eu disse na gravação - "meus companheiros do PMDB de Rondônia. Sou o único candidato do partido. Não me deixem só. Onde estiver, no dia da eleição, não se esqueçam de mim". Fui por este lado. A emoção. Não disse mais nada. Fui eleito. Eu não esqueci dos meus amigos. Dos meus companheiros e fui atrás deles. Eles me ajudaram a ser Deputado Federal, orientando-me nas condutas, nas destinações das emendas e me dediquei ao maior drama do Estado, naquele momento, a falta de energia elétrica em vários municípios e quase nada de eletrificação rural. Consegui muito. Trabalhei pela UNIR mesmo não sendo professor e jamais ter ido aos compus para pedir voto ou nada em troca. Trabalhei por dever de ofício. Lutei muito pela educação a distância. FHC criou a Secretaria Nacional de Educação a Distância, hoje temos aqui a UAB - universidade aberta do Brasil. Fui eleito tres vezes seguidas à Câmara Federal. Eu não esqueço dos meus companheiros. E sempre entendi quem ajuda a eleger, ajuda também a governar.

Um comentário:

Fernando Corrêa dos Santos disse...

Num passado recente e ainda hoje, o Brasil vive um momento de "infidelidade partidária", no qual cabe mais a conveniência e certeza de ser eleito, do que as ideologias e convicções das quais defende. Vamos ver exemplos na história política brasileira, de nomes fiéis aos seus princípios, mesmo que não sejam os nossos, como Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Ulysses Guimarães e os atuais Michel Temer e o próprio Confúcio Moura. Vamos em frente...