sábado, 23 de janeiro de 2010
A MONOCULTURA DO LEITE
Vou rodando por Rondônia e olhando a sua paisagem. Assim como nas viagens pelo Estado de São Paulo vê-se paisagem também monótona. Aqui é o pasto e o gado de leite e corte. Lá é o canavial sem fim. O tempo vai passando e leis, mesmo aquelas antigas, tidas e não cumpridas estão saindo da gaveta devagarinho. E vão nos apertando severamente, como as leis ambientais. A Força Nacional, Polícia Federal batem pelo Estado de Rondônia cumprindo determinações judiciais contra madeireiros, toreiros e todos aqueles que supostamente causam danos ambientais. O cerco sobre a Amazônia está em ação. Por terra e pelo ar. Como o monitoramento por satélite e por aviões do SIVAM. Muito bem. E agora? Só tem um caminho - o enquadramento no dispositivo da lei. Mais nada. Resisitir - quem há-de? Chegou a hora do rondoniense, diante da força, mudar o pensamento. O homem muda de acordo com a necessidade. Sem dúvida teremos que nos modernizar. Diversificar as atividades agrícolas e com uma visão de convivência harmoniosa com as leis ambientais. A palavra é modernizar. Jogar conhecimento e tecnologia na agricultura. Plantar o que se pode vender. Café com adubo e irrigação. Cacau é maravilhoso com tecnologia e manejo corretos. O leite com vacas mais produtivas e pasto rotacionado e corrigido o solo. A fruticultura com devoção. Cuidar da árvore com se fosse um membro da família. Um pé de cacau como se fosse um filho. Um bananal como se fosse o amor do seu coração.
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