Quinta-feira, dia 18 tive em Santo Antônio e Jirau. Vi tudo de cima, por ar e por terra. O Ministro Edson Lobão, Minas e Energia, visitou as obras das usinas. Dia cinzento, chuvas aos pedaços. Vinha e depois passava rapidamente. Uma cidade nova foi construída, é Nova Mutum. Surgiu para abrigar os moradores das áreas que serão inundadas pela represa de Jirau. Muito bem, vi as obras das grandiosas hidrelétricas. O movimento de terra imenso. Milhares de máquinas cavando buracos. O terreno rochoso, granítico transformado em fagulhas, pó, britas. Montanhas de britas. Homens aos milhares rondando os canteiros de obras. Um verdadeiro labirinto. Como se fosse uma Torre de Babel. Há em tudo uma lógica milimetrada. Os movimentos obedecem a cronogramas rígidos. Leito do rio desviado temporariamente. Barracões imensos, refeitórios, serviços médicos, banheiros químicos regularmente distrbuídos nos espaços. Vários discursos, também medidos, curtos, objetivos. É um novo tempo para o Estado e tudo verdeja esperança. O Rio Madeira com uma nova cara. As cachoeiras servem a um nova causa. Fiquei impressionado com tudo aquilo. É grande demais para a minha estatura de 1,73 m.
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