Tive na sexta-feira, dia 19 visitando Odaísa Fernandes. Odaísa foi Deputada Estadual, Federal e Vice-Governadora. Bem cedo, na casa dela, sentada na sala de visitas, o marido ao lado, receberam-me sentada, devido ao antebraço imobilizado por reumatismo. Ela me disse que a dor era intensa e pulsátil. E a conversa começou a partir da sua dor. SAÚDE E LIBERDADE, quem não tem os dois, não tem nada. A saúde, todo mundo sabe, um simples furúnculo, unha encravada, coceira incomodam demais e tira a pessoa do seu equilibrio. Nem falo das doenças graves e crônicas. Nem falo das doenças que não tem cura. Nem falo da privação da liberdade. Da cadeia. Do cúbiculo infecto e prolongado. Da triste paisagem imutável. De ser controlado no banho, na comida, no passeio ao sol rodeado de muros. A saúde e a liberdade são dois pilares essenciais da felicidade. São bens extraordinários que devemos, todos, cultivar. E cabe aos governos oferecerem, ao menos, a assistência humanizada a todos. Ainda falta muito. Um caminho longo para humanizar a saúde e colocar, de verdade, como direito de todos.
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