quinta-feira, 18 de março de 2010
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Este é um programa maravilhoso. Mais do que socializante. Chega bem perto do modelo cubano de saúde coletiva. O PSF não pode virar brinquedo de faz de conta. De se ajeitar equipes na forma do possível. E ir tocando a coisa assim meio na marra, para não falar aquilo que gostaria de dizer: - assim meio nas c...as. Sabe como é que é, não dá para se escrever chulamente. Mas, que dá vontade, isto dá. Na verdade a batata quente fica com o municipio. Até que o Ministério da Saúde é legal para se criar bons programas, não tem dúvida que o MS é bom criador. Só tem um basal - o dinheirinho que eles mandam só dá para enganar o municipio, passar um melzinho na boca da prefeiteiada brasileira. O dinheiro do PSF de verdade, para se compor uma equipe saúde da família, dá mais ou menos para pagar tres meses de salário. O resto fica por conta do fundo de participação do município. Enquanto o Estado federado não tá nem aí. Deixando de lá o miserê, o PSF é um doce de coco. Muito bom. Com ele implantado, no ideal de tudo, com três mãos, o MS pagando os benditos três meses, o Estado pagando por cada equipe também três meses, aí sim, o municipio assume o resto. Dá para se funcionar muito bem. Ele é barato, dá para colocar o dentista na equipe, dá para o pessoal cair no campo. O PSF é para andar na rua mesmo. Fazer reunião com o povo do seu distrito sanitário. Ir à casa do idoso acamado. Até fazer curativo em casa. Bater papo com as moças e rapazes. Pegar na ferramenta para ajudar e ensinar o morador a fazer horta. É medicina social de verdade. E dá certo. E melhora a saúde do povo com educação em saúde. Saúde básica é a solução até mesmo para se evitar a dengue.
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