O Rio Melgaço muda de cara em cada lugar. Na cidade de Pimenta Bueno ele quer o mundo inteiro para ocupar. Esparrama-se. Mais acima, cerca de 60 quilometros, fica bem fundo e estreito. Mete-se numa rocha imensa, corta-a com a força perfuratriz, e rola em velocidade incrível, como um turbilhão de águas raivosas. Mais acima, quase que imediatamente, a ELETROGÓIS fez clareira, grande lago, uma muralha de concreto e represou o rio. Fez um canal de cerca de 4 quilômetros, desviou a água e jogou-a num despenhadeiro para mover turbinas e gerar energia elétrica. Tudo ali é aula magistral de física. A energia potencial, em cinética e em elétrica. O lago em solitária posição, não se altera aparentemente. Os paredões de floresta savanada, densa, especial, e mais à frente outra estrutura bem diferente - uma usina térmica ou termoelétrica. A lenha extraído do lago. O extraordinário banco de germoplasma. Clonagem, estaquia, gemas. Todas as espécies de eucaliptos repicados em tubetes. O oceano verde de floresta plantada, breve será, uma nova economia. A renda, provável, indicativa é que num hectare de floresta possa nele o agricultor obter renda anual dez vezes maior que a criação do gado. A lenha queimada gerará energia eletrica. As duas - térmica e hidrelétrica gerarão energia suficiente para atender a 350 mil pessoas. Um quinto do Estado de Rondônia. Tudo ali é muito. É vasto. É grande. Investimento de 450 milhões de reais. Em pleno funcionamento - agosto deste ano. O máximo e melhor - o reflorestamento será mais uma alternativa para economia do Estado.
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