sexta-feira, 6 de novembro de 2009
A PRAÇA
A praça é um ponto de encontro. É também o local onde várias ruas terminam. Mais ou menos no ritual das cidades pequenas, para onde tudo conflui. Ali por perto deve ter a igreja da matriz ou modernamente uma igreja evangélica. Quando menino na praça os animais pastavam livres. Principalmente os jumentos, que naqueles tempos eram instrumentos úteis de trabalho. Puxavam lenhas e latas d'água. No sombreado das árvores, bancos ou pedras as pessoas se agrupam. Às mesas sentam-se os aposentados para jogarem dominós e carteados. O dia fica mais curto. Os namorados marcam encontros. Nos sombreados estão os amantes. Muitos casamentos nascem destes ítimos contatos. Na praça está o espaço mais democrático da cidade, onde fluem as boas conversas e as grandes amizades. Tudo fica melhor quando há flores, brinquedos para crianças, muitos bancos, luzes e luares, pistas, palcos, espaços para todos se libertarem do jugo do rádio, TV, computador e celular. "A praça é do povo como céu é do condor".
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